Caiense lança campanha para ter cilindro de oxigênio e luta por transplante

Gabriela Gallas, que sofre de fibrose cística e enfisema pulmonar, quer comprar cilindro de oxigênio portátil para poder se movimentar - Reprodução/FN

A caiense Gabriela Gallas, de 42 anos, criou uma vakinha online, na internet, para angariar recursos ao seu tratamento de saúde. “Depois de um severo emagrecimento e várias pneumonias duplas com infecções pleurais, procurei um pneumologista e precisei fazer uma cirurgia torácica. Fui diagnosticada com fibrose cística. Hoje sou dependente de O2 (oxigênio) 24 horas”, explica Gabriela. Após seu quadro de saúde piorar, foi submetida a um novo exame onde recentemente foi diagnosticado um enfisema pulmonar. “Toda essa situação vem se agravando diariamente”, declara.

Através da campanha, Gabriela pede ajuda para conseguir comprar um cilindro o2 de alumínio portátil e medicamento. “Agradeço muito quem puder ajudar com o valor que cabe no seu orçamento. Que Deus nos abençoe!”, diz.

Auxílio pode ocorrer através da vakinha online, na internet
– Reprodução/FN

Gabriela agradece o apoio e a solidariedade. Em 24 horas alcançou 34 doações. Até a tarde de ontem já tinha alcançado a metade da meta de R$ 5.200. A ajuda é muito importante.

Em conversa com a reportagem, Gabriela falou um pouco mais sobre a sua luta. “Já era para eu estar na fila do transplante. Quando chega à parte jurídica tranca tudo”, lamenta. “Até hoje não estou conseguindo hospitalização com equipe multidisciplinar. Estou cada dia mais fraca. Já está atingindo outros órgãos”, lamenta, logo após chegar do Hospital Santa Clara, em Porto Alegre. “Estou em fase terminal. Tenho muita pneumonia dupla e assim meus alvéolos explodem e eu sangro bastante pela boca. Tive uma perda de 33 quilos”, completa. “Era para ficar hospitalizada, mas não tem leito devido a pandemia. Marcaram minha próxima consulta só para o dia 26 de janeiro”, informa.

A caiense conta que não teve ajuda para a aquisição dos medicamentos. “Já passou de 2 mil reais”, diz. “Agradeço ao meu marido, Carlos Roberto Meireles Diedoviec, que até banho me dá. Tenho muita dor e sou dependente da morfina. A fraqueza é imensa. A maioria do tempo fico na cama. Com o cilindro vou poder me movimentar. Não é bom ficar só deitada”, relata, citando que a Secretaria Municipal da Saúde ajuda com transporte para as consultas, além de cilindro grande. “Meus filhos precisam de mim”, diz, sobre o amor aos filhos de 14, 17 e 23 anos.

O site para ajudar é https://www.vakinha.com.br/r/2337308/8279514.

 

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