CIS/Caí defende liberdade para municípios adquirirem vacinas contra Covid-19

Diante do grande avanço do número de casos de Covid-19 no país e da pressão popular pela aquisição de vacinas, ontem, quarta-feira, dia 10, o presidente Jair Bolsonaro assinou projeto de lei que autoriza estados, municípios e a iniciativa privada a adquirirem os imunizantes com registro ou autorização de uso temporário no país. Apesar disso, diversos consórcios intermunicipais já vinham articulando ações para a compra de vacinas.

É o caso do CIS/Caí, que está dando andamento aos atos jurídicos para que os investimentos possam ser realizados pelas prefeituras. O prefeito de Salvador do Sul, Marco Eckert (MDB), que também preside a entidade regional, reforçou, em entrevista ao programa Realidade, da Rádio América, que a ação foi adotada em razão da falta de celeridade do Governo Federal.

“Defendo que os municípios e também a iniciativa privada tenham acesso à compra das vacinas, para que o quanto antes possamos voltar à normalidade. Independentemente de onde venha, as pessoas precisam ser vacinadas”, aponta. A comercialização das doses em farmácias também é vista como uma alternativa viável por Eckert.

O prefeito salvadorense ainda mostrou preocupação com a alta de internações hospitalares em razão da pandemia, apontando que ações de fiscalização foram intensificadas para o cumprimento dos protocolos da Bandeira Preta. “O sistema de saúde está no limite, entrando em colapso. Essa informação precisa chegar na população. Acho que o comércio poderia ficar aberto, mas as pessoas deveriam sair de casa só em caso de necessidade. Elas estão colocando suas vidas em risco e de suas famílias”, completou.

O presidente da Federação das Associações dos Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs), Maneco Hassen (PT), prefeito de Taquari, afirma que já existem parcerias com a farmacêutica Moderna e com a Sputnik no Estado. Está programada uma conversa com o Butantan, com a participação do presidente da Assembleia Legislativa, deputado Gabriel Souza (MDB).

Também na Rádio América, Maneco, criticou a falta de planejamento do Governo Federal para a aquisição das vacinas. “Sequer há um cronograma concreto para enviar as doses para estados e municípios. Isso faz com que o governador e os prefeitos se movimentem na busca de alternativas”, assinalou. Ainda conforme ele, 420 municípios gaúchos já manifestaram interessem na aquisição direta dos imunizantes.

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