Observatório das cheias poderá prevenir grandes enchentes

Intenção e se preparar para casos de grandes enchentes como a da semana passada - Crédito: Prefeitura

O Vale do Caí poderá ter um observatório das cheias, que irá beneficiar toda a região no monitoramento do rio Caí e arroios para se prevenir com relação as enchentes.

O coordenador-geral da Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs), Professor Nado, recebeu ontem o diretor de Assistência Técnica do Conselho Nacional das Guardas Municipais e novo coordenador da Defesa Civil de Montenegro, Clovis Eduardo Pereira. Segundo Clóvis, com a implementação do observatório, será possível gerenciar e até mesmo reduzir o impacto causado pelas intensas chuvas e inundações em épocas de transbordo do rio e seus afluentes, e assim não ser surpreendido por grandes enchentes como a que aconteceu recentemente.

Clóvis Pereira buscou a parceria da Famurs
– Crédito: Prefeitura

A ideia é que a Famurs reforce a equipe que buscará a instalação, junto com a Associação dos Municípios do Vale do Rio Caí (Amvarc) e Defesa Civil. O Professor Nado considerou a proposta importante, pois é uma ação de prevenção e a região já reivindicou, em outras oportunidades, uma atenção especial ao tema. Com o ciclone que atingiu o Estado recentemente, mais do que nunca, se comprova a necessidade deste observatório. Por isso ele cita que a Famurs vai apoiar essa implementação e ajudar os municípios a minimizarem os impactos em outros desastres.

Novo coordenador

O prefeito Gustavo Zanatta empossou, ontem segunda-feira, dia 26, o novo coordenador da Defesa Civil de Montenegro. A função será exercida pelo guarda municipal Clóvis Eduardo Pereira, que possui larga experiência na área. Ele substitui Carlos Ferrão, que pediu exoneração na semana passada.
Antes de passar no concurso para a Prefeitura de Montenegro, em 2016, ele comandou a DC em cidades como Estância Velha, por cinco anos; e em Sapucaia do Sul, por sete. Formado em Gestão Pública e pós-graduado em Gerenciamento de Cidades e em Defesa Civil, Clóvis pretende usar o conhecimento que adquiriu, tanto nas universidades quanto na prática, para qualificar a prevenção e o enfrentamento a desastres. “Recebi o convite do prefeito com alegria, mas consciente da responsabilidade que este desafio impõe”, ressalta. “Nosso trabalho será focado na construção de parcerias com as comunidades e entidades de apoio”, diz.
Nessa linha, uma das primeiras metas é a reativar o Conselho Municipal de Defesa Civil e a implantação de núcleos nos bairros. “Vamos começar por aqueles que são mais atingidos pelas enchentes, mas a ideia é cobrir toda a cidade”, anuncia. Os Nudecs são formados por voluntários, que ajudam a Defesa Civil com informações sobre a infraestrutura e as providências necessárias para prevenir incidentes.
Clóvis está reavaliando a estrutura da Defesa Civil, os procedimentos e os protocolos em vigor. Ele constata a necessidade de conseguir um barco para atuar em áreas alagadas e de enchente. “Já estamos fazendo contatos para conseguir uma doação”, comenta. O novo coordenador também deseja construir um vínculo permanente com o Exército, via Comando Militar do Sul, para facilitar o acesso a efetivo e veículos para colaboração em eventuais operações de salvamento.

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