Campani é contra instalar pedágio perto do bairro São Martim

Mapa da empresa vencedora da licitação aponta que a praça de pedágio poderá ser no KM 4,2 da RS 122 - Reprodução/FN

Acontece no início da tarde desta sexta-feira, dia 20, uma nova audiência da comitiva caiense com representantes do Governo do Estado e do consórcio vencedor da licitação da concessão das rodovias do bloco 3, que inclui a RS 122. O encontro está previsto para as 14 horas, na Secretaria de Planejamento, Governança e Gestão do Estado, em Porto Alegre. E ocorre justamente no dia do feriado municipal de São Sebastião. Portanto, as lideranças caienses não terão folga, devendo participar o prefeito Júlio Campani e o presidente da Câmara, vereador Marcos Guará.

Campani espera por alternativas ao pedágio anunciado para a RS 122 na altura do Areião. Entre as possibilidades está de isenção para os veículos emplacados no Caí. Outra opção é a mudança no local da praça, que está prevista para o quilômetro 4. Campani recebeu um mapa com imagem do quilômetro 4,2, que fica próximo da entrada do bairro São Martim. Neste local, segundo o prefeito, técnicos da empresa teriam feito levantamentos e falado com proprietários sobre áreas de terras, o quê causou preocupação na comunidade. “Informem que, se não parassem de abordar moradores, iria levar o caso ao Ministério Público. Na terça-feira passada a concessionária informou que iriam abortar os estudos e entregaram esse mapa com a localização do pedágio, que levarei junto na reunião de hoje”, diz Júlio Campani. O prefeito não concorda com o local proposto pela concessionária, pois entende que traria grandes prejuízos para os moradores dos bairros São Martim, Areião e próximos, que tem população superior a 4 mil pessoas. Ele sugeriu que o pedágio fosse então para o quilômetro 3,5 da RS 240, que fica em Portão, onde cita que não tem como fazer desvios e não tem moradores próximos.

Levantamento foi feito pela empresa que será responsável pela rodovia
– Crédito: Fato Novo

O prefeito lembra que o Governo prometeu rever o local do pedágio previsto para o quilômetro 4 da RS 122, no Areião. Se isso não ocorrer ou não tiver isenção para os veículos emplacados no Caí, promete entrar com ações judiciais e incrementar desvios, como das estradas do Passo da Taquara e da Tafona. Campani cita que o Caí tem 7.675 veículos registrados. Em Portão a EGR isentou um veículo por residência dos moradores, o que totaliza cerca de 2.500. Mas isso deve terminar em fevereiro, quando o pedágio de Portão passa para o consórcio Integrasul.

Outra preocupação é com o valor exorbitante da tarifa. A concessionária já assumiu as rodovias e o pedágio, que a partir de 1º de fevereiro deverá praticamente dobrar de valor na atual praça de Portão, passando de R$ 6,50 para R$ 11,70. Em um ano está prevista a extinção do pedágio no Portão, sendo prevista a instalão da praça no Areião, com cobrança nos dois sentidos e por enquanto sem direito a isenção para os moradores locais. A outra praça na região está prevista para o quilômetro 30 da RS 240, na altura da localidade de Paquete, próximo das pontes do rio Caí na divisa de Capela de Santana com Montenegro, o quê também vem gerando protestos.

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