Após atropelamento com morte, RS 122 deve receber reforço na sinalização

Local do acidente, no Lajeadinho, tem problemas de falta de sinalização e de iluminação - Crédito: PRE

Elisabete Prates Pedroso, conhecida como “Bete”, de 64 anos, foi sepultada no final da tarde de domingo, dia 6, no Cemitério Municipal de São Sebastião do Caí. Nas redes sociais são muitas as mensagens de pesar, lamentando o falecimento trágico da moradora do bairro Lajeadinho, que sempre foi muito querida e simpática. Costumava ser vista circulando num triciclo. Com a bicicleta de três rodas vendia verduras pelo município. Segundo amigos, também trabalhou como cozinheira, inclusive em hotéis e restaurantes da Serra Gaúcha e do Caí como no Di Variani.

Além de lamentar o grave acidente que resultou na morte de dona Bete, muitas pessoas também comentaram sobre o perigo do trecho da RS 122 em que ocorreu o acidente, que é bastante escuro, sem sinalização e com muita dificuldade para atravessar. Várias foram às solicitações de mais segurança, como com a colocação de passarela, controlador de velocidade, mais sinalização, iluminação e outras medidas.

Elisabete Prates Pedroso, a “Bete”, de 64 anos, morava no bairro Lajeadinho e costumava ser vista vendendo verduras numa bicicleta de três rodas
– Reprodução/FN

Familiares da vítima também comentaram sobre a situação do trecho que ocorreu o acidente. “É um local sem limites de velocidade. Não tem sinalização, passarela e nem pardais. Minha irmã não é a primeira vítima daquele local”, declarou Wladimir Pedroso, pedindo providências, para evitar que tenham mais vítimas.

O prefeito do Caí, Júlio Campani, lembrou que no ano passado já encaminhou pedidos para a instalação de sinalização e passarelas junto aos bairros Lajeadinho, São Martim e Loteamento Popular. “Vamos reforçar os pedidos para que refaçam a sinalização com urgência”, informa. Campani recordou que foi feita pintura da sinalização no final de 2020, mas que acabou sendo encoberta depois com o recapeamento asfáltico. “A gente faz o quê está ao nosso alcance. Só podemos reivindicar, já que é uma rodovia estadual”, completa.

A reportagem também fez contato com a Empresa Gaúcha de Rodovia (EGR), que é a responsável pelo trecho. A informação da EGR é que a sinalização na pista será reforçada.

Com o recapeamento do asfalto a sinalização acabou ficando apagada
– Crédito: Fábio Fuchs Klein/FN

O acidente

Elisabete era moradora da Estrada da Barra, no bairro Lajeadinho. Deixa seis filhos (Vanessa, Lisiane, Rafael, Francis, Eduardo e Vitória), irmãos, netos, demais familiares e muitos amigos.

Foi justamente no Lajeadinho que aconteceu o lamentável acidente do início da noite de sábado, dia 5.

Os Bombeiros Voluntários Caienses foram acionados por volta de 19h40min para atendimento da ocorrência, próximo do Campus da UCS, na altura do quilômetro 10 da RS 122. No local foi constatado que a vítima já se encontrava sem vida. Ela não resistiu às graves lesões decorrentes do atropelamento por parte de um automóvel Chevrolet Cruze. A Polícia Rodoviária Estadual (PRE) de Portão atendeu a ocorrência, controlando o trânsito, que ficou lento no local, por estar em meia pista. Foi acionada a perícia e a Polícia Civil, que será a responsável pela investigação das circunstâncias do acidente. O motorista do carro realizou teste de bafômetro, que deu negativo. Ele alegou que a vítima estava sobre a pista e não foi possível evitar o acidente.

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