Seminário Regional de Artesanato teve boa participação

Crédito: Divulgação

O Centro Comunitário de São Pedro da Serra foi palco, no último dia 29, do 19º Seminário Regional de Artesanato do Vale do Caí. Organizado pelo Grupo de Trabalho (GT) da Emater/RS-Ascar que discute o tema Artesanato e pela Associação Municipal de Artesãos Cantinho da Arte, o evento reuniu quase 200 participantes e teve o objetivo de integrar e valorizar o artesanato da região, apostando no potencial turístico e no resgate da cultura local, para a geração de renda e para o desenvolvimento do Vale.

Os participantes acompanharam palestras, relatos de experiência, mostras de artesanato, apresentações artísticas e também visitaram a Casa do Artesão Local.  “A ideia também foi a de fortalecer os grupos, despertando-os para um olhar mais crítico para a história local”, destaca a extensionista da Emater/RS-Ascar Elizangela Teixeira. 

Representante do grupo anfitrião, a artesã Ione Cornellius se emocionou ao relatar a experiência vivida desde 2019 pelos 11 integrantes da Associação Municipal de Artesãos Cantinho da Arte que, em meio à pandemia, participou de uma capacitação sobre Design de Produtos e Iconografia Regional. Ministrada pela designer Fernanda Sklovsky, com o apoio da Emater/RS-Ascar, a atividade foi dividida em seis aulas online que se somaram a mentorias individuais personalizadas feitas por meios digitais. 

“Para nós é meio estranho pensar que justamente a pandemia nos oportunizou se reinventar”, comenta Ione, que ressalta as dificuldades naturais do distanciamento gerado pela doença.

O projeto, que teve como ponto de partida o Dia da Criatividade – evento realizado em São Sebastião do Caí em meados de 2019 -, teve o objetivo de unir artesanato e design a partir da importância do contexto histórico e cultural da região. “A ideia também foi capacitar os envolvidos para conhecer as principais ferramentas e formas de venda e de comunicação online nessa realidade pós-covid”, frisa Fernanda.

Ainda para Fernanda, a tradição, os valores e a identidade local em que o artesanato é produzido devem ser preservados, mas sem que se abra mão de sua funcionalidade, da ergonomia e do visual. Dentro desse contexto, Ione também ressalta a importância de políticas públicas como a Lei Aldir Blanc, que possibilitou um aporte de R$ 5 mil do Governo Federal para a viabilização da capacitação. 

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