Acusado de incendiar apartamento com ex-companheira e filho dentro é condenado a 16 anos de prisão

Juíza, promotora, assistente de acusação e advogado de defesa atuaram no tribunal - Crédito: Judiciário

Em júri popular realizado nesta quarta-feira, dia 27, no Fórum de São Sebastião do Caí, um réu acusado de atear fogo em um apartamento onde se encontrava a ex-companheira e seu filho de 7 meses de vida, foi condenado a 16 anos, 6 meses e 12 dias de prisão.

O julgamento iniciou às 9h da manhã e a sentença foi proferida pouco antes das 17h. A acusação do Ministério Público foi de tentativa de feminicídio, em fato ocorrido no centro de Tupandi na tarde de 19 de dezembro de 2016, por volta de 15h20. Na ocasião, o denunciado teria comparecido na residência da ex-companheira, de quem estava separado há alguns meses, pretendendo a reconciliação do casal. Entretanto, segundo a denúncia, diante da negativa da vítima, o acusado ameaçou a ex-companheira dizendo que iria matar a ela e a seu filho. Então, conforme o MP, retirou um recipiente contendo gasolina de dentro de uma mochila que carregava e despejou no local, ateando fogo no prédio em que ela morava em um apartamento no segundo piso. Por sorte a moradora conseguiu sair da casa carregando o bebê do casal nos braços, antes de a residência ser consumida pelas chamas.

Os bombeiros voluntários de Bom Princípio foram acionados e controlaram o incêndio. Já a Brigada Militar realizou buscas e localizou o acusado em um matagal próximo, onde ele foi preso em flagrante. No mesmo prédio havia o escritório de uma empresa de reciclagem de materiais e outro apartamento. E com isso também foi colocado em risco a vida de vizinhos, moradores e pessoas que se encontravam nas proximidades.

O condenado não se encontrava preso e poderá recorrer em liberdade, não tendo sido decretada a prisão preventiva. Além da condenação por prisão, também foi decidido pela perda do poder familiar, tendo sido considerado que o crime foi cometido também contra o filho menor de idade.

O tribunal foi comandado pela juíza Priscila Anadon Carvalho, tendo na acusação a promotora de Justiça Graziela Vieira Lorenzoni, mais como assistente a advogada Mara Elaine Dresch Kaspary e na defesa o advogado Eder Geraldo Muller.

Acusado de tentativa de feminicídio em 2016 foi a júri popular hoje no Caí
– Crédito: Arquivo

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