Vale do Caí tem 14 municípios em bandeira vermelha e 6 na laranja

O Rio Grande do Sul segue, na 37ª rodada do modelo de Distanciamento Controlado, com alto risco de esgotamento da capacidade hospitalar e velocidade de propagação do coronavírus. Pela segunda semana consecutiva, o mapa preliminar do Estado, divulgado nesta sexta-feira, dia 15, ficou quase todo vermelho.

Das 21 regiões Covid, apenas uma, de Caxias do Sul, recebeu bandeira laranja. Da região covid de Caxias fazem parte seis municípios do Vale do Caí que assim estão na bandeira vermelha, de risco médio, incluindo Feliz, Bom Princípio, São Vendelino, Alto Feliz, Linha Nova e Vale Real. As demais regiões seguem em bandeira vermelha, com alto risco epidemiológico, mas podendo adotar protocolos de laranja devido a cogestão ou por não terem registrado mortes e internações nas duas últimas semanas.

Entre os que não tiveram óbitos e hospitalizações por Covid 19 nos últimos 14 estão quatro cidades do Vale do Caí: Brochier, Harmonia, São José do Hortêncio e São José do Sul. As outras dez cidades restantes podem adotar a cogestão, entre elas: Montenegro, São Sebastião do Caí, Maratá, Pareci Novo, Capela de Santana, Tupandi, Portão, Salvador do Sul, São Pedro da Serra e Barão.

Óbitos aumentaram

Para o total do Rio Grande do Sul, houve leve redução no número de confirmados em leitos clínicos (-4%) e em UTI (-3%), embora os números ainda sejam bastante expressivos – 1.102 em leitos clínicos e 847 em UTIs. Um dos piores indicadores é o número de óbito por Covid-19, que aumentou 18% entre as duas últimas quintas-feiras (de 421 para 497).

Mesmo com a expansão da rede de atendimento iniciada pelo governo do Estado em hospitais e municípios, devido ao aumento dos internados por outras causas, houve pequena elevação, nesta semana, no número total de leitos de UTI ocupados.

Em decorrência desse ainda pequeno aumento no total de leitos e a redução do número de pacientes confirmados com coronavírus em UTI, a razão de leitos livres para cada ocupado por Covid-19 ficou praticamente estável, em 0,71.

O Gabinete de Crise reforça que os protocolos específicos para cada bandeira não eliminam a necessidade de cumprimento dos protocolos obrigatórios previstos no Distanciamento Controlado e que devem ser respeitados em todas as bandeiras, entre os quais o uso de máscaras, distanciamento mínimo obrigatório e evitar aglomerações, além da higienização pessoal e de ambientes.

 

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