HM finaliza campanha de doações e Pronto Socorro deve ser inaugurado em setembro

Com espaço bem maior, número de leitos vai dobrar e também está sendo reformado o Pronto Atendimento - Crédito: Guilherme Baptista/FN

Foi concluída a campanha de arrecadação de recursos para a finalização da obra do Pronto Socorro Regional do Hospital Montenegro (HM).

Direção do Hospital Montenegro anunciou término da campanha após arrecadação dos recursos suficientes para a conclusão da obra
– Crédito: Guilherme Baptista/FN

Em entrevista coletiva na manhã desta quinta-feira, dia 18, a direção da casa de saúde anunciou o fim da campanha, com a obtenção de recursos suficientes para o término dos trabalhos. A obra iniciou em fevereiro do ano passado, com R$ 500 mil oriundos da Consulta Popular. E como a verba não era suficiente, em dezembro foi lançada a campanha para mobilizar empresas da região.

Com a contribuição de 18 empresas, que repassaram diferentes valores, será possível concluir o novo Pronto Socorro, o qual desde o ano passado está num local provisório, no antigo setor de raios x, situado na esquina das Ruas Assis Brasil e Osvaldo Aranha. “Agradecemos imensamente o apoio das empresas que estão proporcionando uma estrutura bem mais ampla e moderna, com mais leitos e equipamentos”, destacou o diretor executivo do hospital, Carlos Batista da Silveira. “Foram pequenas e grandes doações, todas muito importantes”, completa. “É muito grande a gratidão para podermos oferecer um local melhor aos nossos pacientes e funcionários”, ressalta Eliane Maria Leser Daudt, presidente da Ordem Auxiliadora das Senhoras Evangélicas (OASE), entidade mantenedora do HM. Já o diretor técnico do hospital, médico Jean Erandorena, frisa e importância das novas instalações. “Poderemos proporcionar um atendimento mais humanizado”, salienta.

Obras do Pronto Atendimento ainda continuam
– Crédito: Guilherme Baptista/FN

Através da campanha estão sendo investidos na obra um total de R$ 315.841, sendo que R$ 82 mil reais são de recursos do próprio hospital, para que a obra não parasse. A maior parte da mão de obra é de funcionários do próprio hospital, o quê diminuiu o custo. “É uma obra para muitos anos”, comemora o diretor Batista, projetando a inauguração para o mês de setembro, ainda sem dia marcado. Ele lembra que no Pronto Socorro são atendidos os casos de urgência e emergência, que na triagem são apontados como amarelos e vermelhos. Casos de menor gravidade, os chamados azuis e verdes, são atendidos no Pronto Atendimento, que também está em obras de reforma. Assim que as obras forem concluídas e os novos equipamentos e mobiliário instalados, a emergência (plantão) retorna para a Rua Apolinário de Moraes, atrás do hospital, num espaço bem maior. “Vai dobrar o número de leitos”, diz Batista, já que o novo Pronto Atendimento terá 400 metros quadrados, o dobro da antiga emergência.

O término da campanha ocorreu após a doação da empresa Agrogen, que fez o repasse do restante necessário para a conclusão dos trabalhos. Anteriormente, outras empresas também fizeram doações importantes, como: BR Incorporadora, Ouro do Sul, Nova Era Esquadrias em Madeira, Rönnau, Bonina Lavanderia, Imavida Diagnóstica, Biolo Restaurante e Eventos, CBC, IMEC, Sicoob, Sicredi, Ótica Jorge, Comauto, WA Comércio e Transporte de Frutas, Irmãos Nedel, Promed Serviços em Saúde e CTU Serviços Médicos.

Nova campanha

Referência para 14 municípios da região, atendendo uma população de mais de 200 mil pessoas de forma gratuita através do 100% SUS, o Hospital Montenegro tem outros projetos. Um deles é o novo centro obstétrico no quarto andar. E para isso poderá ser lançada uma nova campanha. “Realizamos uma média de 1.100 partos ao ano”, ressalta Batista.

O diretor manifestou preocupação com relação a redução de recursos por parte do Estado. “A partir deste mês de agosto tivemos um corte de 235 mil reais mensais do programa Assistir. E se continuar vai diminuir ainda mais, na ordem de 25% do repasse. Por que estão tirando dinheiro de um hospital 100% SUS”, questionou. “E poucas Prefeituras colaboram”, completa. Em razão disso, Batista não descarta a possibilidade de deixar de ser 100% SUS. Informa que já houve a autorização do Ministério da Saúde para oferecer 20% de atendimentos ambulatoriais para convênios e particulares. Cita que poderão ser feitos exames de diagnóstico, cirurgias, entre outros serviços.

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