Perícia aponta que soldado da Capela foi morto por um colega

PM Roniclei Luciano Graef Cipolato, de 46 anos, foi baleado em Porto Alegre durante ação contra criminosos em 25 de março - Crédito: Reprodução/FN

A perícia realizada pelo Instituto Geral de Perícias (IGP) confirmou que o soldado Roniclei Luciano Graef Cipolato, que morava em Capela de Santana, foi morto por um tiro disparado por um próprio colega. O disparo teria partido de uma pistola calibre 9 milímetros utilizada por um policial militar que também participava da perseguição de criminosos no último dia 26 de março, em Porto Alegre.

A investigação, que estava sendo realizada pela delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa, da capital, será encaminhada para à Justiça, além de para a Brigada Militar, que instaurou um inquérito policial militar para apurar o caso. Os dois PMs atuavam na Seção de Inteligência do 20º Batalhão de Polícia Militar e participavam de uma operação na zona norte de Porto Alegre, em uma região conhecida pela movimentação de tráfico de drogas e ocorrências de homicídios.

O soldado Cipolato estaria no telhado de um prédio, perseguindo criminosos, quando acabou sendo baleado. Inicialmente se suspeitava que o tiro tivesse partido de bandidos, durante o tiroteio. Mas pelo calibre da bala e levantamento se apurou que foi efetuado por um colega de farda, provavelmente acidentalmente, no meio da escuridão do confronto com criminosos. O PM que disparou e teria atingido o colega por engano prestou depoimento e admitiu que poderia ser o autor do disparo. Ele foi afastado das funções operacionais, ficando em serviço administrativo durante o transcorrer das investigações. O tiro transfixou um dos braços e atingiu a aorta. O soldado não usava colete à prova de balas.

Com 46 anos, o soldado Cipolato residia em Capela de Santana faz cerca de seis anos. Ele foi velado e sepultado no município no dia 27 de março, um domingo, com grande presença de familiares, amigos, colegas e autoridades. Era bastante conhecido e estimado. Deixou esposa, quatro filhos, de 27, 24, 12 e 4 anos, além de demais parentes. “Um “erro” que com ou sem intenção tirou a vida do meu pai. triste demais ver a confirmação dessa história”, comentou Debora Cipolato nas redes sociais

 

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