Comissão do impeachmet tem primeira reunião e prefeito e vice são notificados

Membros da comissão processante se reuniram na terça-feira e aguardam a defesa do prefeito e vice - Crédito: Câmara de Vereadores

Na última terça-feira, dia 21 de setembro, aconteceu a primeira reunião da Comissão Processante para a Cassação de mandato de Prefeito e de Vice-Prefeito de Pareci Novo. Os vereadores da Comissão, formada por Fábio Adalício Diemer (presidente), Antonio Gelci de Mello (relator) e Joice Streit (membro) reuniram-se na Câmara dos vereadores às 18 horas.
Inicialmente, Fábio Diemer determinou que fossem notificados os denunciados para, no prazo de até dez dias, apresentarem defesa prévia por escrito, indicarem as provas que pretendam produzir e arrolarem testemunhas. Ainda, dispôs que, em anexo às notificações, deveriam ser remetidas cópias da denúncia e dos documentos que a instruíram. O presidente da Comissão consignou que a próxima reunião ocorrerá somente após a apresentação da defesa dos denunciados.

Na tarde de ontem, quarta-feira, o prefeito Paulo Alexandre Barth e o vice-prefeito Fábio Schneider, ambos do PDT, foram oficialmente notificados da abertura do processo de impeachment contra eles. A abertura do processo foi aprovada pela maioria dos vereadores, por 5 a 3, na última quinta-feira. O pedido foi protocolado uma semana antes por Andreia Guimarães e Nilo Campos Teixeira, alegando irregularidades em licitações.

A comissão processante agora tem 90 dias para concluir os trabalhos, ouvindo as partes e apurando as denúncias. Após concluído o relatório, é feita nova votação para decidir se ocorre ou não o impeachment, mas aí necessitando dois terços do número de votos (6) para que seja aprovada a cassação. Nesta votação o presidente da Câmara vota.

Alexandre Barth se diz tranquilo: “não tem nada de irregular”
– Reprodução/FN

É a primeira vez que ocorre um processo de impeachment em Pareci Novo. O prefeito Alexandre Barth se diz tranqüilo e nega que tenham ocorrido irregularidades, além de alegar que gravações que constam no processo teriam sido obtidas de forma ilegal. “Não podiam ter gravado. E não aparece nada de irregular”, garante.

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