Se situação piorar, HM pode deixar de receber pacientes

Campanha pede doações para o Hospital Montenegro - Divulgação/FN

Em entrevista para a Rádio América, na manhã desta segunda-feira, dia 15, o diretor executivo do Hospital Montenegro (HM), Carlos Batista da Silveira, falou novamente sobre a gravidade do pior momento da pandemia. A UTI continua com taxa de ocupação de 140%, com 14 casos confirmados e 4 pacientes aguardando leito para a Unidade de Terapia Intensiva. Já na unidade de internação estão 23 casos confirmados e 4 casos suspeitos, com taxa de ocupação de 93%. Desde o início da pandemia o hospital registra 60 óbitos de pacientes com diagnóstico de Covid-19.

O HM está lotado e a grande maioria dos pacientes são de casos com coronavírus. “Eles já chegam em estado grave. E não temos  mais onde colocar. Os médicos já avisaram que se continuar aumentando as internações, em sete dias teremos que fechar as portas e não poderemos receber mais ninguém”, teme. Mesmo que tenham sido oferecidos equipamentos, como respiradores, cita que vai faltar espaço físico e principalmente profissionais. “Eles estão cansados e esgotados”, diz Batista. Faltam também recursos e materiais.

O diretor diz que o oxigênio está garantido, pois o hospital conta com duas usinas de fornecimento. Mas ressalta que os custos aumentaram muito, como de medicamentos, EPIs como máscaras e aventais, além de alimentação, fraldas e outros materiais.

“Juntos somos mais fortes!”

Foi lançada a campanha “Juntos somos mais fortes!”, pedindo para empresas, prefeituras, entidades e a população ajudar através de doações, como de álcool gel, máscaras, luvas, álcool 70%, fralda geriátrica e outros materiais. Os itens podem ser entregues diretamente na recepção do hospital, na Rua Assis Brasil, 1621.

Também podem ser doados recursos em dinheiro através do PIX da chave do CNPJ do Hospital – 91365718000137 ou em conta bancária do Banrisul  – agência 0283 – conta 06001240.0-0. Mais informações através do telefone 9 9999 8712. “Precisamos de qualquer tipo de ajuda”, conclui o diretor Carlos Batista da Silveira.

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