Estado tem sexta morte por dengue e vive epidemia da doença

O Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs) confirmou ontem a sexta morte por dengue no Rio Grande do Sul. Trata-se de um homem de 63 anos, com comorbidades, residente em Cruz Alta. No dia anterior foi confirmada a morte de uma mulher de 75 anos em Tenente Portela.

Neste ano, o Rio Grande do Sul registra 5,7 mil casos confirmados da doença. Em 2023, foram mais de 34 mil casos. Ao todo, foram 54 óbitos em virtude da dengue no ano passado. No Brasil foram registrados mais de 688 mil casos de dengue até a última terça-feira, com 122 mortes confirmadas.

Mais de 90% dos municípios gaúchos, incluindo as cidades do Vale do Caí, estão infestados pelo mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue e outras doenças. Considera-se infestado quando o município registra a presença de focos de larvas do mosquito. E na região também são vários casos confirmados da doença, felizmente sem registro de óbitos. Conforme a secretária da saúde Arita Bergmann, o Estado vive uma epidemia de dengue e a população tem que fazer a sua parte, evitando de deixar água parada. Os municípios estão procurando combater o Aedes através de agentes e aplicação de inseticida (fumacê).

A Secretaria Estadual da Saúde reforça a importância de que a população procure atendimento médico nos serviços de saúde logo nos primeiros sintomas. Dessa forma, evita-se o agravamento da doença e a possível evolução para óbito.

Principais sintomas:

– febre alta (39°C a 40°C), com duração de dois a sete dias,

– dor retro-orbital (atrás dos olhos);

-dor de cabeça,

-dor no corpo,

-dor nas articulações,

-mal-estar geral,

-náusea,

-vômito,

-diarreia,

-manchas vermelhas na pele, com ou sem coceira.

Medidas de prevenção à proliferação e circulação do Aedes, como a limpeza e revisão das áreas interna e externa das residências ou apartamentos e eliminação dos objetos com água parada são ações que impedem o mosquito de nascer, cortando o ciclo de vida na fase aquática.

O uso de repelente também é recomendado para maior proteção individual contra o Aedes aegypti.

 

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