14 obras inacabadas devem ser concluídas

Prefeitura encaminhou documentação para a retomada das obras - Crédito: Fábio Fuchs Klein/FN

O prefeito de São Sebastião do Caí, Júlio Campani (PSDB), já deixou claro que em 2021, no seu primeiro ano de governo, a prioridade é para a conclusão de obras inacabadas. E são muitas.

Obras do pórtico na RS 122 iniciaram em agosto do ano passado e logo pararam – Crédito: Fábio Fuch Klein

Campani listou um total de 14 obras que foram iniciadas e não foram concluídas. Cita, por exemplo, os pórticos que começaram a ser construídos em agosto do ano passado, mas as obras pouco avançaram, tendo até o momento apenas as fundações e aterro no canteiro de acesso da Avenida Bruno Casse com a ERS 122. Além da entrada sul, outro pórtico está programado para o acesso norte, próximo ao viaduto do Loteamento Popular. O município recebeu recursos através de emenda parlamentar, mas tem mais a contrapartida da Prefeitura, com investimento total de R$ 309 mil. O prazo para conclusão era 1º de janeiro, mas a construção parou já no seu início. Conforme Campani, a empresa vencedora da licitação recebeu R$ 54,7 mil e pediu um reequilíbrio financeiro de 35%. “Isso não tem respaldo técnico e está sendo negado”, afirma o prefeito, sobre o aditivo, dizendo que outra empresa pode ser chamada em caso de descredenciamento e estuda a possibilidade de reformulação do projeto.

Obra da Escola São Martim está parada faz bastante tempo
– Crédito: Fábio Fuchs Klein/FN

O novo prefeito reforça que a ideia neste ano é concluir as obras em andamento. “Temos que dar prioridade para isso. De nada adianta iniciarmos outras frentes de trabalho e deixar de lado estas obras. Na medida do possível, vamos procurar avançar na conclusão dessas obras”, afirma, citando também a conclusão da escola do bairro São Martim. “Dos R$ 3,7 milhões que foram deixados em caixa, 1 milhão será destinado como contrapartida para essa obra. Para que se possa receber do Ministério da Educação o valor remanescente de em torno de R$ 2,5 milhões. A obra está praticamente parada desde 2017 e 2018. Para ter continuidade é preciso que os técnicos do FNDE venham ao Caí fazer uma vistoria. Estamos pedindo um relatório completo para poder mobilizar nossas forças políticas em Brasília para dar andamento na obra, que precisa ser concluída, tendo em vista que o prédio está se deteriorando. É desperdício do dinheiro público”, considera. “Queremos concluir essa obra esse ano”, completa.

Campani cita ainda outras obras inacabadas, como pavimentações de ruas, revitalização do calçadão, ampliação de unidade de saúde do Loteamento Popular e o término da pavimentação da Rua Padre João Vagner. Essa última gerou uma ação dos moradores e foi iniciada após ordem judicial, com financiamento através do programa Avançar Cidades, incluindo galerias e asfaltamento. Tem ainda a modernização do ginásio do Parque Centenário, pavimentações como da Rua da Atafona e Rua Guarani e Rua Elza Klein.

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