Governador visita São Sebastião do Caí hoje onde o rio já subiu 8 metros

A elevação do nível do rio Caí segue preocupando. Em vídeo divulgado ao meio-dia, o prefeito de São Sebastião do Caí, João Marcos Guará, manifestou preocupação sobre o grande volume de chuva na Serra, onde o rio voltou a subir. Citou que o plano de contingência já está sendo aplicado e foram retiradas as primeiras famílias que estavam em situação mais preocupante. Até o início da tarde 9 famílias tinham sido levadas para o abrigo no ginásio B do Parque Centenário, num total de 26 pessoas. O comandante dos Bombeiros Voluntários, Anderson Jociel, pediu para as pessoas que estiverem em situação de risco, que deixem os locais assim que necessário, ressaltando que a corporação e a Defesa Civil estão à disposição. Para a tarde de hoje, quarta-feira, dia 18, está prevista uma visita do governador Eduardo Leite ao Caí, para acompanhar a situação do município.

– Crédito: Defesa Civil
Na Serra, em Caxias do Sul, a régua da CPRM situada em Nova Palmira registra que o rio tinha baixado cerca de meio metro durante a madrugada, mas no início da manhã de hoje voltou a subir, tendo elevado mais cerca de um metro e estava em 4m24cm às 13h15, se aproximando da cota de inundação de 4m70cm.
Em Feliz o rio também voltou a subir. Tinha baixado de 4m93cm para 4m53cm, mas às 10h30 retomou a elevação e às 13h estava em 4n99cm. Na Feliz a cota de inundação é de 9 metros.
Em São Sebastião do Caí, o rio já subiu cerca de 8 metros desde domingo. Às 14h de hoje marcava 10m26cm, já se aproximando da cota de inundação que é de 10m50cm. A Defesa Civil segue em alerta e mobilizada para atender as famílias necessitadas.
Montenegro também está em alerta. O rio subiu quase 5 metros e às 13h45 de hoje a régua da CPRM marcava 5m88cm, já perto da cota de inundação de 6 metros, que é quando inicia a remoção de famílias mais atingidas.
A preocupação maior é de que a previsão do tempo aponta mais chuva para hoje e amanhã. Por isso o alerta para que quem está em local de risco deixe a sua casa, indo para a moradia de parentes ou conhecidos, ou entre em contato com a Defesa Civil e os Bombeiros para ser acolhido em abrigo público.
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