Alerta: mesmo com o frio, dengue deve continuar

A Secretaria Estadual da Saúde (SES) confirmou ontem, quarta-feira, mais cinco óbitos em decorrência da dengue no Rio Grande do Sul. As vítimas são uma mulher de 76 anos moradora de Rolante, uma mulher de 49 anos residente em Frederico Westphalen, e uma mulher de 89 anos moradora de Alvorada, além de um homem de 79 anos de Tapera e outro homem de 40 anos residente em Santa Rosa. Os óbitos confirmados ocorreram entre os dias 3 e 14 de abril. Todas as vítimas possuíam comorbidades. O Estado agora soma 102 óbitos neste ano, nenhum no Vale do Caí. E são mais de 82 mil casos confirmados no Estado.

Mesmo com o fim do verão e a possibilidade de temperaturas mais baixas, a preocupação é grande, pois a doença deve ter o seu pico agora no final de abril e início de maio. No próximo final de semana, inclusive, deve fazer calor na região.

Apesar do mosquito Aedes aegypti ter maior prevalência no verão, com a temperatura mais alta e o tempo chuvoso, a chegada do clima mais ameno não é garantia de uma baixa na proliferação da doença. Por isso o combate ao mosquito deve ocorrer o ano inteiro, evitando de deixar água parada e usar repelente. O monitoramento correto dos sintomas da doença também é fundamental. Nos primeiros dois, três dias,dores musculares e febre são comuns. Depois, a partir do terceiro e quarto dia, podem ocorrer os indicativos mais graves: náuseas, vômitos, dores na barriga, inchaço e manchas pelo corpo. E complicações da infecção podem levar a morte.

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