Parceria paga: Proamb mostra a área em Pesqueiro e ressalta a importância da central de resíduos

Diretor de operações da Proamb, Gustavo Fiorese, mostrou as valas da antiga pedreira que serão aproveitadas na área degradada

O diretor de operações da Fundação Proamb, Gustavo Fiorese, mostrou a área de 46 hectares adquirida na localidade de Pesqueiro, em Montenegro, onde projeta a instalação de uma central de resíduos. E garantiu a segurança do empreendimento, ressaltando que não oferece risco para o meio ambiente e a comunidade. Apontando na direção do rio Caí, mostrou que mesmo com a grande enchente que ocorreu recentemente, considerada uma das maiores da história, a propriedade está mais de 60 metros acima da cota do rio. “O rio não chegou nem perto. É uma área segura. Está distante mais de 1,7 quilômetro do rio”, declara.

 

Área tem 46 hectares e fica distante mais de 1,7 quilômetro do rio Caí

Outra questão importante, citada por Fiorese, é que os caminhões não vão passar pelo Pesqueiro. O acesso se dará pela estrada distante cerca de 530 metros da ERS-124, sem cruzar pela via. Ele cita que a capacidade licenciada da central será de 10 mil metros cúbicos, mas estima que para a operação devam ser utilizados 6 mil m³. “Serão cerca de 150 caminhões ao mês, 7 a 8 por dia. Sem ter trânsito no Pesqueiro”, esclarece. A planta teria capacidade de triar, reciclar e dispor cerca de 120 mil toneladas por ano, e a empresa afirma que seriam colocados equipamentos de tecnologia alemã, onde células são montadas com diversas camadas de drenagem e impermeabilização, além de serem cobertas com galpões com total segurança, não havendo possibilidade de contaminação do solo ou das águas superficiais e subterrâneas.

Diretor de operações da Proamb, Gustavo Fiorese: “local foi recomendado pela própria Fepam”

Sobre a escolha da área, Gustavo diz que o local foi recomendado pela própria Fepam, após dois anos e meio de estudo. “É uma área impactada e degradada, onde por mais de 20 anos funcionou uma pedreira. Vamos recompor a vegetação e depois funcionará como central de energia eólica”, declara. O próprio grande açude será preservado, já que costuma ser utilizado por vizinhos para a irrigação. Aproveitando as valas da antiga pedreira de extração, serão construídos pavilhões industriais para as células de disposição, como já funciona em Pinto Bandeira. Inclusive será oferecida uma nova visita a unidade de Pinto Bandeira, com a disponibilização de ônibus, para os interessados conhecerem as instalações e o processo. “É a solução integrada para a indústria, importante para o desenvolvimento. Não é um lixão. Não tem cheiro ou animais”, afirma, ressaltando que os resíduos não ficam expostos.

Serão aproveitadas valas da antiga pedreira, em área degradada e que será recuperada

A Proamb já realizou um investimento de mais de R$ 15 milhões, sem contar a aquisição da área. O investimento vai gerar empregos, tanto na obra como na operação. Além disso, a Proamb projeta a pavimentação da estrada em cerca de 600 metros e mais outros benefícios para a comunidade, de acordo com suas demandas. “É um projeto de Estado, para o desenvolvimento. O estudo de impacto ambiental está pronto e já foi aprovado pela Fepam. Falta só a licença ambiental da Prefeitura”, diz, explicando a importância da central de resíduos para o desenvolvimento do município e da região, inclusive para o Polo da Química e a atração de mais empresas.

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