Ministério Público denuncia assassino de Joel e Anderson por homicídios triplamente qualificados

O empresário montenegrino Joel da Locadora, de 61 anos, e seu filho Anderson Ferreira, de 36 anos, foram assassinados na empresa da família no último dia 28 de junho - Reprodução/FN

O Ministério Público em Triunfo denunciou no último domingo, 31 de julho, o homem de 39 anos, acusado de matar o empresário montenegrino Nelson Joel de Oliveira Ferreira, o “Joel da Locadora”, de 61 anos, e seu filho Anderson Guedes Ferreira, de 36 anos. Pai e filho foram mortos na empresa da família, em Triunfo, no final da tarde do último dia 28 de junho. O crime causou grande repercussão, principalmente em Montenegro, onde Joel e Anderson eram muito conhecidos e tinham vários empreendimentos.

A Promotoria de Justiça, com base na investigação policial, denunciou o acusado das mortes por homicídios triplamente qualificados (por motivo fútil, à traição e mediante recurso que dificultou a defesa). Segundo a promotora de Justiça Marcéli da Silva Serafim Preis, o acusado efetuou disparos de arma de fogo matando os dois após uma discussão.

O acusado trabalhava como cozinheiro na empresa de Joel desde 2018. Conforme foi apurado, a companheira do acusado reclamou para ele sobre uma advertência que recebeu do empresário após ordenhar uma vaca. O empregado, então, dirigiu-se até a sede do estabelecimento para tirar satisfação com o patrão, momento em que se iniciou uma discussão que evoluiu para agressões físicas. O filho, que percebeu o desentendimento pelas câmeras de segurança, foi ao encontro dos dois para tentar apaziguar os ânimos. “Após encerrada a discussão, o denunciado se dirigiu até seu veículo, retornando com arma de fogo em mãos, oportunidade em que efetuou diversos disparos dirigidos contra as vítimas”, explicou a promotora.

O homem, que residia em uma casa cedida por Joel nos fundos da empresa, cometeu os crimes enquanto respondia em regime semiaberto pela prática de outros delitos, tendo retirado a tornozeleira eletrônica durante a fuga. Atualmente, está preso e deve ser submetido a júri popular.

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