Antes da vacina 166 funcionários do HM pegaram coronavírus e depois apenas 1

Profissionais da saúde, residentes em asilos e idosos com mais de 80 anos foram vacinados - Crédito: ACOM/Prefeitura

O Rio Grande do Sul registrou ontem mais um triste recorde de óbitos de pacientes com coronavírus. Em 24 horas foram 331 mortes, o maior número desde o início da pandemia. Só nos 13 primeiros dias de março já são 2.494 gaúchos, diagnosticados com Covid-19, que perderam a vida. O total de óbitos já se aproxima dos 15 mil, estando atualmente em 14.885. E o total de casos confirmados passa de 739 mil.

Uma boa notícia é a eficácia das vacinas. Durante entrevista coletiva online da direção do Hospital Montenegro (HM), na última sexta-feira, a reportagem do Fato Novo questionou sobre os reflexos da vacinação dos profissionais da saúde e faixas etárias de idosos. Foi informado que, antes da vacinação, 166 dos cerca de 500 funcionários do hospital tinham sido contaminados pela Covid-19. E depois que todos foram vacinados apenas 1 teve o contágio. Além disso, de acordo com o diretor executivo Carlos Batista da Silveira, não ocorreram mais casos de internações de outros profissionais da saúde, residentes em asilos e idosos com mais de 80 anos, grupos que também já receberam a vacina.

A maioria dos leitos de UTI e de internação estão ocupados por pessoas abaixo de 60 anos de idade. Isso mostra que a pandemia está atingindo pessoas mais jovens, inclusive que não tem outras doenças (comorbidades) e até podendo levar a óbito. Por isso o alerta para a necessidade de prevenção, pois é justamente a faixa etária que está mais exposta, por ter que trabalhar e sair nas ruas. É importante reforçar as medidas de prevenção, como o uso da máscara, distanciamento, higiene e limpeza. Evitar aglomeração e só sair de casa quando necessário.

A vacinação contra a Covid-19 atingiu 5,16% no Estado, com relação à primeira dose. E 2,24% dos gaúchos receberam o reforço da segunda dose. A expectativa é por mais remessas de vacinas, para que outros grupos possam ser imunizados. Mas enquanto isso não ocorre o melhor remédio é a prevenção.

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