Vigilância em Saúde reforça alerta para a esporotricose

A Vigilância Municipal em Saúde, setor da Prefeitura  de Montenegro ligado à Secretaria Municipal da Saúde (SMS), alerta a população para o aumento dos casos de esporotricose, também conhecida como “Doença do Jardineiro”. Ela é causada por fungos, que estão presentes em cascas de árvores, espinhos de plantas, palhas e na terra, e acomete, principalmente, os gatos e os humanos, mas também pode ser encontrada em outras espécies, incluindo cães domésticos.
Entre os montenegrinos, de acordo com dados da Vigilância, neste momento, existem 10 pessoas infectadas pela esporotricose em acompanhamento pelos serviços de saúde. A quantidade de animais doentes vem crescendo à razão de um a dois por semana. No momento, são 36 gatos e um cachorro.
Os primeiros sinais clínicos da doença são feridas que não cicatrizam, tanto em humanos quanto nos bichos. Os casos na cidade já viraram notícia nacional.
De acordo com a agente de endemias Janquiele Dutra, a conscientização das pessoas é muito importante para conter o aumento dos casos de esporotricose. Animais que apresentam feridas – local onde o fungo se aloja – devem ser imediatamente levados ao veterinário. O contato com os bichos doentes é um risco para os tutores. “Ao se contaminar, é muito importante que as pessoas procurem atendimento nas unidades de saúde o mais rápido possível. Desta forma, o Município pode prestar o atendimento ágil e correto ao infectado.”
O diagnóstico precoce é fundamental, principalmente, pelos altos índices de cura nestes casos. Animais medicados corretamente costumam apresentar melhoras nos sintomas em algumas semanas. Por isso, em hipótese alguma, devem ser abandonados, maltratados ou sacrificados. Quem identificar ferimentos em seus animais e machucados na própria pele – que podem ter sido causados pelo Pet – deve entrar em contato com a Vigilância, pelo telefone 3632 1113.
COMO OCORRE A INFECÇÃO
– Entre os humanos, o contágio pode ocorrer se a pessoa tiver algum tipo de ferimento e manusear solo ou vegetação contaminados pelo fungo. Acidentes durante o manejo ou arranhadura de um animal doente também podem transmitir a doença.
– Já os gatos e os cães acabam se infectando ao afiar as garras ou cavar a terra e ao brigar com um animal infectado.

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