Delegado confirma que menina foi estrangulada e estuprada

Delegado Marcos Eduardo Pepe tomou o depoimento do acusado na madrugada de hoje, após ele ser preso em Teutônia - Arquivo/FN

O delegado de polícia de Bom Princípio, Marcos Eduardo Pepe, em contato com o médico-legista do Departamento Médico Legal (DML), obteve a confirmação de que a menina Jordana Tamires Christ Watthier, de 13 anos, foi morta por asfixia (estrangulamento) e o corpo apresenta também sinais de violência sexual (estupro).

Elias Silvestre continua sendo procurado
– Reprodução/FN

Conforme o delegado, a Polícia foi autorizada, pela Justiça, para analisar o celular do acusado. Este será o próximo passo da investigação, para averiguar as mensagens e ligações feitas e recebidas pelo ex-padrasto. Também segue a tomada de depoimentos e as buscas ao ex-padrasto Elias dos Santos Silvestre, de 39 anos, que está com prisão preventiva decretada, mas segue foragido. Conforme a Polícia, o acusado já esteve preso e tem antecedentes criminais por outros três crimes sexuais, inclusive contra duas menores, além de um roubo. Foi condenado a 12 anos de prisão e atualmente estava em liberdade condicional. Elias continua desaparecido desde o dia do crime, após a vítima ser encontrada morta na margem da RS 122, altura de Santa Teresinha. O carro do suspeito, um Fiat Uno, foi localizado no final da tarde de domingo próximo da Estação Rodoviária de Montenegro, com seu celular e chaves do veículo no interior do automóvel. A Polícia suspeita que ele possa ter fugido de ônibus, mas não se sabe qual rumo tomou. Qualquer informação, mesmo de maneira anônima, pode ser passada para os telefones 190 da Brigada Militar, 197 da Polícia Civil ou 3634 1234 da Delegacia de Bom Princípio.

Jordana, de 13 anos, foi sepultada ontem
– Reprodução/FN

Jordana morava com a mãe e dois irmãos no Loteamento Gauger, em Nova Colúmbia, e estudava no 8º ano da Escola São José, do Morro Tico-Tico. O sepultamento de Jordana aconteceu ontem pela manhã no município de Três Passos, sua terra natal e onde reside o seu pai. Segundo o delegado, a mãe da menina já prestou depoimento e declarou ter conhecimento que o ex-companheiro, com quem teve um relacionamento de um ano, tinha antecedentes criminais, mas não acreditava que voltasse a cometer crimes. De acordo com a Polícia, a mulher teve que deixar sua casa devido aos protestos de populares que a hostilizaram, tendo que ser levada para a residência de parentes.

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