A cidade do Caí, em 1940
Na descrição que Alceu Masson fez da sede municipal de Caí no livro “Caí”, observa-se que a cidade tinha uma estrutura considerável, apesar da população reduzida (6.500 habitantes).
“Quanto às associações, existem em Caí:
1) três sociedades recreativas: Liga Esportiva (no prédio do atual Country Clube), Sociedade Ginástica (que veio, depois a ser o Clube Aliança) e Sociedade Recreativa União (no bairro Vila Rica, o popular Poeira);
2) três clubes de foot-ball: Club Atlético Caiense, Sport Club União e Grêmio Sportivo Fluvial;
3) dois clubes de tennis: Tennis Club Caí, com duas quadras, e Brasil Tennis Club, com uma quadra apenas;
4) um clube de remo e natação, o Praia Club;
5) seis clubes de bolão: Não Pode, Primavera, Caí, Gaúcho, Colibri e Elite;
São dois os estabelecimentos bancários que funcionam na sede do município: as agências do Banco do Comércio e do Banco Pfeiffer S.A.
Desde 1921 acha-se instalado em Caí o tiro de guerra 471, que foi fundado em 3 de junho de 1919 e teve, primeiramente, a sua sede em Nova Petrópolis. O 471 vem dando ao exército nacional diciplinadas turmas de reservistas, as maiores do interior do estado.
A iluminação pública nada deixa a desejar. A corrente eletrica é fornecida pela usina Maurício Cardoso, do município de Montenegro, à qual a rede de Caí foi recentemente ligada.
Funciona na cidade o cinema Gaúcho, de propriedade dos srs. Danilo Zimmermann e Erno Marcks.”
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