Cemitério público está praticamente pronto, no Arroio das Pedras
As obras do Cemitério Público de Bom Princípio, na localidade de Arroio das Pedras, estão praticamente concluídas. De acordo com Fabiano Henz, empreeiteiro responsável pelas obras, a construção do novo jardim da paz ecumênico está praticamente finalizada. Passeios públicos foram feitos na parte externa. No interior foi plantada grama e instalado o pavimento regular. A entrega oficial do Cemitério ainda depende de trâmites legais, sobre como será gerido, por quem, e demais ajustes que envolvem o Município, as entidades religiosas e a comunidade.
A gestão do cemitério deve ser realizada de maneira terceirizada, através de alguma entidade. Conforme o prefeito Fábio Persch, isso deve ser definido em lei, para que possam ser utilizadas a capela mortuária e os espaços.
O processo de implantação do cemitério público iniciou com a criação de uma comissão e dois anos atrás ocorreu uma audiência pública na Câmara de Vereadores para tratar do assunto. Uma enquete, realizada através do facebook da Câmara, apontou que 90% das pessoas se manifestaram favoráveis à implantação do Cemitério Público. A escolha do local também foi debatida, ficando definida junto a RS 415, que liga o bairro Paraíso do Vale ao Arroio das Pedras. O novo jardim da paz é ecumênico, para pessoas de diferentes religiões, e conta com 120 gavetas para sepultamentos, além de uma capela mortuária onde serão realizados os velórios.
Foi feita uma parceria com a empresa Mercoaves, envolvendo a negociação de área pertencente ao município, através de permuta. A empresa ficou com uma área do município no Bom Fim Médio, onde antigamente funcionou a usina de reciclagem de lixo e que será utilizada para a expansão de suas instalações, incluindo incubadora de ovos e produção de pintos. E em troca a Mercoaves adquiriu a área e fez a estrutura para o Cemitério Público no Arroio das Pedras, conforme projeto elaborado pela Prefeitura e aprovado pela Câmara de Vereadores.
Com isso fica solucionado o problema da falta de vagas em Bom Princípio, já que até então só existia cemitério católico, sendo adquiridos espaços para os sepultamentos dos não associados.
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