De madrugada: moradora do Loteamento Popular reclama do horário de transporte para paciente

Residente no Loteamento Popular, em São Sebastião do Caí, Michele entrou em contato com o jornal reclamando do horário de transporte do marido pela Secretaria Municipal da Saúde. “Ele está doente, com hemocromatose, cirrose medicamentosa e diabetes sempre alta. Era saudável. Pesava 74 kg, mas com essas doenças agora está com 57 kg. Hoje sente tonturas e fraqueza”, diz. “E a Secretaria da saúde marca médicos especializados do sangue lá para Sapucaia do Sul às 4h30 da manhã, com a volta lá pelas 12h e chegada pelas 13h30 ou 14 horas mais ou menos. O paciente que tem esse problema não tem condições de ficar todo esse tempo sem comer, só tomando água. E a saúde com vários carros lá parados e não teriam um veículo vago para esse tipo de emergência?”, questiona, sobre a situação de Luiz Fernando Flores.
Michele diz que nesta terça-feira teve que pedir para a consulta ser remarcada, já que o marido estava ruim e não tinha como ir. “Consegui a consulta por via judicial. Iria demorar muito”, afirma.
Manifestação da Secretaria da saúde
A Secretaria Municipal da Saúde de São Sebastião do Caí emitiu nota sobre o atendimento ao paciente:
“Informamos que estamos cientes e atendendo diversas demandas da área da saúde do paciente Luís Fernando Flores. Além dos atendimentos que são preconizados na atenção básica, já encaminhamos via sistema GERCON, e o paciente já consultou nas especialidades de Hematologia e Endocrinologia via SUS, no Hospital Getúlio Vargas, em Sapucaia do Sul onde segue em tratamento. Além disso, disponibilizamos diversos outros exames e atendimentos na especialidade de Gastrologia em clínicas particulares, conveniadas com esta secretaria (relatório em anexo). Em relação ao transporte de pacientes, no município existe uma demanda crescente no setor, considerando as inúmeras referências em diversas cidades. Existe uma dificuldade inclusive em realizar as manutenções preventivas nos veículos, e por isso esta informação que os veículos estariam parados não procede. Transportamos mais de 100 pacientes por dia, para diversos municípios, de forma coletiva. Infelizmente não possuímos condições de transportar os pacientes de forma individualizada, conforme a solicitação da paciente.”




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