Pior momento do coronavírus: Vale do Caí entra em bandeira preta
No início da noite desta sexta-feira, dia 19, o governador Eduardo Leite falou do grande crescimento dos casos de coronavírus no Estado. Das 21 regiões covid, onze passaram para a bandeira preta, de risco altíssimo, incluindo os municípios do Vale do Caí. Também foi anunciada uma suspensão geral de atividades no Rio Grande do Sul entre as 22h e às 5h a partir deste sábado. A medida deve valer entre 20 de fevereiro e 1º de março. E na bandeira preta aulas presenciais estão suspensas em todas as escolas. Um novo decreto, neste sábado, dia 20, deve detalhar as regras que serão impostas.
As regiões covid de Canoas, Caxias do Sul e Novo Hamburgo, da qual fazem parte dos municípios do Vale do Caí, passaram para bandeira preta. O mesmo aconteceu com as regiões de Capão da Canoa, Taquara, Porto Alegre, Palmeira das Missões, Erechim Passo Fundo, Santa Cruz do Sul e Lajeado. As demais regiões estão em bandeira vermelha, de risco alto.
O governador alertou para o cenário de aceleração do contágio e das internações. Em uma semana as hospitalizações no Estado cresceram 43% em leitos clínicos e 22% em UTIs. Na região do Vale do Caí os hospitais também estão lotados. Maior casa de saúde da região, o Hospital Montenegro (HM) anunciou restrições no atendimento, só atendendo casos graves, e suspendeu a entrada de visitantes na instituição. Em Montenegro, só no último final de semana faleceram 6 pacientes com coronavírus, um recorde desde o início da pandemia.
O mapa preliminar do sistema de distanciamento controlado do Governo do Estado, anunciado nesta sexta-feira, destaca o pior momento do cenário da Covid-19. Municípios e regiões ainda podem ingressar com recurso até domingo e o mapa definitivo deve ser divulgado na segunda-feira, dia 22, mas devido ao agravamento do contágio não deverão ter mudanças.
As regiões em bandeira preta, como é o caso dos municípios do Vale do Caí, podem adotar protocolo de vermelha através da cogestão.
Mesmo que tenha iniciado a vacinação, com prioridade para profissionais da saúde, residentes em asilos e idosos com mais de 85 anos, é importante mais do que nunca manter e reforçar as medidas de prevenção, como distanciamento, evitando aglomerações, higiene e limpeza, além do uso de máscara, que é obrigatório. A preocupação é com o risco de aumento nos casos, internações e mortes após as aglomerações do feriadão de carnaval.
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