Mais três julgamentos, através de júri popular, estão marcados para o Fórum de São Sebastião do Caí entre agosto e outubro. Os três tribunais de júri serão sobre casos de tentativa de homicídio.

Conforme denúncia do Ministério Público, no dia 28 de agosto, durante uma briga num bar do bairro São Martim, três indivíduos são acusados de tentativa de homicídio. Na ocasião, uma vítima teria sido agredida com um taco de sinuca na cabeça. No local também teriam sido efetuados disparos de arma de fogo, sendo uma vítima atingida na perna, além de ameaças com facão.

Outro júri popular por homicídio tentado está agendado para 17 de setembro, referente a crime ocorrido em 15 de agosto de 2016, com duas vítimas e quatro acusados.

E para 8 de outubro o júri popular de um réu, por tentativa de homicídio, sobre fato ocorrido no centro de São Sebastião do Caí em 16 de março de 2019, quando vítima foi atingida com golpes de faca durante uma festa de carnaval.

Júri cancelado

O júri popular que estava inicialmente marcado para o próximo dia 13 de agosto foi cancelado. O julgamento foi agendado para o Fórum de São Sebastião do Caí, referente a um homicídio ocorrido em 8 de abril de 2021 no bairro Nova Colúmbia, em Bom Princípio. Entretanto, foi verificado que o réu veio a falecer posteriormente, sendo o processo arquivado.

Conforme denúncia do Ministério Público, o homem de 47 anos matou o próprio pai, com golpes de faca, no interior da residência. A vítima, de 69 anos, chegou a ser socorrida pelo Samu e bombeiros, mas não resistiu e veio a falecer. De acordo com a Brigada, ao ser questionado sobre o crime, no dia do fato, o acusado confessou a autoria e disse ter esfaqueado o pai em seu quarto após uma discussão em virtude de não ter o deixado fazer uma janta. O acusado alegou aos PMs que queria fazer um cachorro-quente, tendo sido impedido pelo pai, afirmando que ele o pegou pelo pescoço e como não conseguiu se soltar, usou a faca de cortar o pão. A vítima foi atingida por quatro facadas, nas regiões do tórax, braço e cervical. O réu, no depoimento, preferiu ficar em silêncio. O acusado chegou a ser preso em flagrante, mas depois ganhou o direito de responder ao processo em liberdade. Entretanto, veio a falecer no ano passado.