A Polícia Civil, por meio da 3ª Delegacia de Polícia de Canoas, deflagrou nesta terça-feira, dia 10, a Operação Eco, no combate a crimes de furto qualificado e associação criminosa, praticados por um grupo de indivíduos contra estabelecimentos comerciais em Canoas, como no shopping. Cinco pessoas foram presas, entre elas moradores de São Sebastião do Caí e Porto Alegre. Além dos mandados de prisão temporária, também foram cumpridos mandados de busca e apreensão. Entre os presos estão dois homens e três mulheres, com idades entre 20 e 26 anos. O grupo é suspeito de praticar furtos também em estabelecimentos de São Leopoldo, Novo Hamburgo, Cachoeirinha e Esteio, num total de mais de 60 crimes.

No dia 6 de julho deste ano, em horário de grande movimento, foi efetuado o furto de um produto de alto valor de uma loja especializada em aparelhos eletrônicos localizada em um shopping de Canoas. A partir desse fato, os policiais verificaram que o crime fora realizado por cinco suspeitos que, associados, entraram no estabelecimento e identificaram o produto a ser furtado. Em seguida, distraíram os atendentes enquanto uma das comparsas furtava o objeto de alto valor.

Diligências foram realizadas e foram identificados todos os membros do grupo. A investigação concluiu que se trata de um grupo criminoso que atua há anos em conjunto cometendo diversos crimes patrimoniais na região metropolitana, tendo como preferência lojas localizadas dentro de shopping centers. Todos os investigados somam antecedentes por furto, sendo que dois deles também respondem por roubo. Um dos suspeitos cumpria pena no regime semiaberto e usava tornozeleira eletrônica.

O Diretor da 2ªDPRM/Canoas, Delegado Cristiano Reschke, falou sobre a ação: “A operação é um duro golpe em esquema montado para furtos qualificados em lojas do varejo. Acreditamos que com as prisões de hoje sentiremos redução nos crimes dessa ordem nos comércios da região metropolitana. É importante que vítimas não deixem de registrar furtos e de preservar imagens do sistema de segurança, de forma a se comprovar a continuidade delitiva e garantir maior responsabilização dos criminosos.”