Famílias não tem dinheiro para mudança para sair da área de enchente

Muitas famílias ainda aguardam por casa após a grande enchente do ano passado

Na última sexta-feira a RBS TV exibiu uma reportagem realizada em São Sebastião do Caí, mostrando o drama das famílias atingidas pela enchente. Uma delas, de Jéssica Souza da Silva, terá o seu aluguel social encerrado agora em 1º de outubro. Ela, marido e três filhos, buscam dinheiro de R$ 1.500 para o transporte da mudança para ir embora da cidade. A mãe, Márcia Jaqueline Santos Souza, já está com as chaves da nova moradia em Nova Tramandaí, mas também não tem dinheiro para a mudança. A avó, Idalina, de 82 anos, que vive acamada, não vê a hora de se mudar. São famílias que não suportam mais perder tudo nas inundações.

A reportagem pode ser conferida em https://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/videos-rbs-noticias/video/194-mil-pessoas-aguardam-uma-nova-casa-desde-a-enchente-no-rs-13964998.ghtml

Família de Jéssica busca recursos para o transporte da mudança – Reprodução/RBS TV

 

Passados quase 16 meses da grande enchente de 2024, até o momento 5,7 mil imóveis foram entregues através do programa Compra Assistida, para famílias que perderam suas casas no Rio Grande do Sul. Por outro lado, 19,4 mil famílias ainda aguardam na fila. Entre as causas da demora estão a dificuldade em conseguir residências de até R$ 200 mil em área não atingida por enchente, questões legais e necessidade de rever cadastros devido a ocorrência de fraudes. No Vale do Caí a maioria das famílias cadastradas ainda aguarda por moradia. O Governo Federal projeta a construção de novas casas para atender a demanda.

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