Capela de Santana registra primeira morte por leptospirose na região desde às enchentes de maio

Cuidados devem ser reforçados após as enchentes - Foto: Gustavo Mansur/ Palácio Piratini

O informe epidemiológico divulgado nesta quarta-feira, dia 26, pela Secretaria Estadual da Saúde (SES) apontou mais duas mortes causados por leptospirose relacionadas às enchentes de maio no Rio Grande do Sul. Com isso sobe para 24 o número de óbitos pela doença desde as inundações, entre eles o primeiro no Vale do Caí.

De acordo com a SES, as duas últimas vítimas são homens, ambos de 27 anos, com exposição às águas de inundação. Um deles era residente em Capela de Santana e o outro em Alvorada.

Doença bacteriana infecciosa aguda, a leptospirose é transmitida a partir da exposição direta ou indireta à urina de animais (principalmente ratos) infectados, em contato com a pele e mucosas. A bactéria pode estar presente na água contaminada ou lama, e os alagamentos aumentam a chance de infecção entre a população exposta, já que a água em regiões alagadas pode se misturar com o esgoto.

Os sintomas surgem normalmente de cinco a 14 dias após a contaminação, podendo chegar a 30 dias. Os principais são febre, dor de cabeça, fraqueza, dores no corpo (em especial na panturrilha) e calafrios. Também pode ocorrer tosse, falta de ar, alterações urinárias, vômitos frequentes, icterícia, escarros com presença de sangue, arritmias, alterações no nível de consciência.

A orientação à população é procurar um serviço de saúde logo nas primeiras manifestações. Como prevenção é importante evitar contato com água da enchente ou usar luvas, botas e sapatos impermeáveis. Também podem ser usados sacos plásticos duplos sobre os calçados e mãos. Não se deve ingerir água ou alimentos que possam ter sido infectados pelas águas das cheias.

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