Projeto de mais um assessor por vereador gera discussão na Câmara
A contratação de mais um assessor para cada vereador foi o principal assunto discutido na sessão da noite desta quinta-feira, dia 6, na Câmara Municipal de Montenegro.
A proposta foi apresentada pela mesa diretora e ainda deve passar por análise da comissão geral de pareceres (CGP) para depois ir à votação, que deve ocorrer na próxima quarta-feira, dia 13, já que a sessão de semana que vem será antecipada em razão da semana santa. Mesmo assim o tema já está gerando polêmica e discussões.
O vereador Gustavo Oliveira (PP) foi o primeiro a se manifestar sobre o assunto na tribuna. Citou que, pelo projeto, além do assessor de gabinete, também passa a ter um coordenador de gabinete de cada vereador. Passam a ser, portanto, dois assessores para cada vereador, o que significa dez novos cargos. Os próprios vereadores indicam os assessores, com salários de R$ 4.217,47 (assessor) e R$ 5.271,84 (coordenador). Para Gustavo Oliveira, é um cargo desnecessário. “Sempre fui contra aumento de cargos na Prefeitura e o mesmo vale para a Câmara”, considera. E deixou claro que, caso o projeto seja aprovado, não vai indicar um novo assessor para seu gabinete. O vereador Paulo Azeredo (PDT) foi no mesmo sentido, também se manifestando contra a proposta.
O presidente da Câmara, Talis Ferreira (PP) defendeu o projeto, alegando que existe um grande número de demandas. “Não estamos dando contra de tanto serviço”, justificou. Ele esclareceu que serão quatro cargos escolhidos por concurso, para o administrativo da Câmara. Pela proposta, serão contratados assistentes legislativo e administrativo, contador e analista de tecnologia da informação, com salários entre R$ 3,4 mil e R$ 7,5 mil. Talis recebeu o apoio dos vereadores Camila Oliveira (Republicanos), Juarez Vieira das Silva (PTB), Felipe Kinn da Silva (MDB), Ana Paula Machado (PTB), Valdeci Alves de Castro (Republicanos) e Fabrícia de Souza (PP).
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