Bom Princípio lança campanha de proteção a crianças e adolescentes
“Não Solte a Mão de Uma Criança” é o nome da campanha que inicia neste mês em Bom Princípio e que deverá permear uma série de ações em prol de meninos e meninas durante todo o ano. A ideia é ampliar mais os cuidados e proteção a crianças e adolescentes e também chamar a atenção da comunidade para o assunto, conscientizando em relação à violência e exploração sexual de menores, uma realidade que pode parecer distante, mas que, em 80% dos casos, acontece dentro da própria casa. E para levar a conscientização para todos os lares e incentivar as pessoas a denunciarem qualquer tipo de agressão contra crianças e adolescentes, a campanha envolve uma série de ações de orientação para toda a comunidade. Além disso, como maio é o mês da campanha nacional da luta contra a exploração sexual e o abuso de crianças e adolescentes, todos os profissionais da Saúde e Educação são convidados a aderir ao uso de um laço cor de laranja no peito, para fazer referência à campanha e ampliar a divulgação.
A campanha é uma ação conjunta idealizada e colocada em prática pela Secretaria Municipal de Educação, Cultura e Desporto, pela Secretaria Municipal de Saúde e Assistência Social – por meio do programa Amigos da Saúde -, pelo CRAS, Conselho Tutelar e Conselho Municipal do Direito da Criança e Adolescente (Comdica).
Crime bárbaro na Páscoa
Bom Princípio, neste mês, foi palco do crime mais bárbaro deste ano na região. No domingo de Páscoa uma menina de 13 anos foi estuprada e barbaramente assassinada. A vítima, moradora do Loteamento Gauger, na localidade de Nova Colúmbia, foi seqüestrada e seu corpo foi encontrado próximo da margem do arroio Forromeco e da RS 122, em Santa Teresinha, com sinais de estrangulamento e violência sexual. O acusado, de 39 anos, que era padrasto da adolescente, fugiu e se entregou cinco dias depois, para a Brigada Militar de Teutônia. Em depoimento na Delegacia de Polícia de Lajeado, confessou o crime e foi recolhido ao presídio. Foi indiciado por estupro de vulnerável, já que a vítima é menor de 14 anos, além de feminicídio pelo homicídio qualificado, cujas penas somadas podem ultrapassar 45 anos de prisão.
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