Protesto contra o pedágio no Areião será no próximo domingo

Reprodução/FN

Está previsto para a tarde do próximo domingo, dia 30, às 17 horas, no quilômetro 4 da RS 122, um protesto contra a instalação de uma nova praça de pedágio naquele local em São Sebastião do Caí. Lideranças do Caí e região estão organizando a manifestação, que terá bloqueios no trânsito na chamada reta do Areião, próximo do atual pedágio de Portão.

Pedágio no KM 4 da RS 122, no Areião, em Caí, deve ter a tarifa mais alta do bloco 3, de R$ 9,95
– Crédito: Fato Novo

A indignação dos manifestantes não é só pelo local escolhido pelo Governo do Estado, mas pelo fato de ter cobrança nos dois sentidos e sem direito a isenção para moradores locais, ao contrário do atual pedágio da EGR no Rincão do Cascalho. E a tarifa máxima proposta para o Caí é a mais alta entre as previstas na região, de R$ 9,95. Várias outras ações contra o pedágio também já ocorreram, como reuniões e o prefeito caiense Júlio Campani estuda inclusive apelar para medidas jurídicas e até desvios como rotas alternativas para não prejudicar os moradores.

Ainda na região, o projeto de concessões prevê outro pedágio em Capela de Santana, no quilômetro 30 da RS 240 na altura da localidade de Paquete, bem próximo da divisa com Montenegro, com tarifa de  R$ 7,28, fato que também tem gerado revolta na comunidade capelense, já tendo sido motivo de protesto e ações judiciais por parte do município. Também no bloco 3 está previsto um pedágio na RS 446, altura do quilômetro 6, com tarifa de R$ 7,95, na ligação entre São Vendelino e Carlos Barbosa.

A previsão do Governo era de que o edital para o leilão das rodovias seria publicado até o final deste mês de janeiro. As propostas das empresas interessadas em assumir as rodovias serão recebidas em 7 de abril. E o leilão, definindo o vencedor, está previsto para ocorrer em 13 de abril, na Bolsa de Valores de São Paulo. Além de apresentar menor preço nas tarifas, a empresa vencedora precisará depositar 6,7 milhões de reais para cada 1% de deságio do valor da tarifa que propor, com o montante sendo destinado para os investimentos previstos em contrato. Entre as obras previstas estão duplicações e terceiras faixas, que deverão ser executadas até o sétimo ano de concessão, mais passarelas, viadutos, trevos de acesso, ciclovias, serviços e outras melhorias. A intenção do Governo é repassar o controle das rodovias para a iniciativa privada por 30 anos.

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