Nicolas Luft, de Santa Teresinha, assina contrato com o Juventude

Aos 18 anos, o bom-principiense já assinou contrato de 3 anos no profissional do clube de Caxias do Sul - Crédito: Esporte Clube Juventude

Nicolas Luft, de apenas 18 anos, na última semana assinou contrato de três anos com o Juventude. Da localidade de Santa Teresinha, em Bom Princípio, mesma comunidade que revelou craques como Adilson Warken, o qual se destacou no Grêmio, na Rússia e no Atlético Mineiro, Nicolas já começa a despontar para uma carreira de sucesso. Traz no sangue o DNA da bola, pois o pai se destacou como meio-campista.

Filho de Nilton e Clarice Luft, ainda menino, junto com o seu irmão Natan, Nicolas começou nas escolinhas de base. Aos 7 anos de idade já treinava na escolinha de futsal do Cristiano Baldasso. Depois foi para o gramado, na Escolinha do São José, sob orientação do professor Cláudio Krewer (o Baresi). “Tive a alegria de poder jogar a Copa Moranguinho e hoje estou muito feliz em poder assinar contrato profissional e ser exemplo para os meninos da base do nosso município”, citou ele, lembrando os primeiros passos, recordando ainda da equipe da MadeJam, do Morro Tico-Tico, por quem também atuou.

Com os pais, Nicolas agradece o apoio dos familiares, professores e amigos
– Crédito: Esporte Clube Juventude

Além de atuar em Bom Princípio Nicolas jogou também na Feliz, em equipes de base como do Vila Rica e do Grefiz (do Marques), quando foi descoberto e levado para a base do Grêmio, em Porto Alegre. Desde os seus 14 anos no Juventude, assim quando menino, Luft, transitava pelo campo sem saber ao certo qual seria a sua posição. Por vezes meio campista, outras atacante, mas, depois de um ano no Juventude surgiu a oportunidade de firmar território pela ala direita. O meio campista ágil foi trazido a uma nova posição, caindo pela direita, onde passou a se destacar ainda mais, auxiliando na saída de bola.“Só chegamos aqui graças ao apoio de muita gente. Aos meus pais, meus familiares, também à minha família que me acolheu em Caxias, aos professores, aos profissionais e aos amigos só tenho a agradecer”, frisa Nicolas falando com a maturidade de um adulto.

Se joga mais do que Nilton jogava, o próprio pai, pra lá de orgulhoso responde: “é claro que sim!”. Já Nicolas garante: “se eu jogar 50% do que ele jogou vou me dar bem na vida”, disse em entrevista a Alex Steffen, deixando evidente que se espelha no pai bom de bola.

 

 

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