Vítima de incêndio, “Irmão” será sepultado hoje

Robson Eduardo Cândido Martins, de 43 anos, conhecido por “Irmão” ou “Dudu”, será sepultado no final da tarde desta quarta-feira, dia 13. Conforme a Funerária Hartmann, às 17h está prevista uma cerimônia de despedida, seguida de sepultamento no Cemitério Municipal de São Sebastião do Caí.

Robson faleceu num incêndio ocorrido no último dia 5 de dezembro, quando seu corpo ficou carbonizado e em razão disso dependia da identificação oficial através de exame de DNA, o que demora para sair o resultado. Foi feita a coleta de sangue de sua mãe para a comparação do material genético, confirmando a identidade. Ele estava pernoitando na empresa Estética Car, na margem da Avenida Bruno Cassel (traçado antigo da RS 122), quando ocorreu o incêndio pela madrugada.

Muito estimado

“Irmão” ou “Dudu” gostava de contar piadas e animar os amigos
– Reprodução/FN

“Irmão” era bastante conhecido e estimado. Bastante brincalhão, não gostava de ver ninguém triste. Por isso estava sempre animado, contando piadas e tentando fazer as pessoas sorrirem. Foi grande a repercussão e comoção nas redes sociais e na comunidade em razão de sua morte, já que era muito querido por todos. Trabalhava como serviços gerais, como na lavagem de veículos e vidros de estabelecimentos comerciais e residências. Ele não tinha local fixo. Ficava na casa de conhecidos, que o recebiam com todo carinho. E um destes locais era a Estética Car, onde se sentia em casa. E estava pernoitando na empresa na madrugada de 5 de dezembro, por volta de 3h30, quando ocorreu o sinistro.

Não se sabe como iniciou o fogo, que atingiu a área de estoque de materiais da empresa, a qual ficou destruída. “Irmão” estava no andar superior, onde tem um apartamento. E acabou também sendo atingido pelo incêndio, sendo encontrado carbonizado, perto da porta de saída.  “Todos gostavam muito dele”, diz o empresário Astor Ribeiro dos Santos, proprietário da empresa Estética Car. Os pais de “Irmão” são de Campo Bom e ele tem demais familiares, como tios e primos. E um incontável número de amigos. “Para nós é o mesmo que perder um irmão de sangue, pois éramos muito amigos”, completa Astor.

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