Três acusados de resgate de presos em morte de agente serão julgados nesta quarta-feira

Três acusados de envolvimento em resgate de presos e morte de agente penitenciário na localidade de Pesqueiro, no interior de Montenegro, serão julgados nesta quarta-feira, dia 9. Conforme denúncia do Ministério Público (MPRS), os réus Fernando Toledo Bastos, Claiton da Silva Mallet e Gederson Aguiar Ribas, integravam um grupo criminoso que resgatou dois apenados de um comboio em 16 de janeiro de 2005.
Na época, vinte anos atrás, houve troca de tiros e o policial penal Jair Fiorin, que comandava a escolta, foi baleado, morrendo logo depois no hospital. Os promotores de Justiça Caio Isola de Aro e Valério Cogo foram designados pelo Núcleo de Apoio ao Júri (NAJ) para atuar em plenário, na acusação. De acordo com eles, os três serão julgados por homicídio qualificado por motivo torpe, recurso que dificultou a defesa da vítima, assegurar impunidade de outro delito, além de outros crimes conexos, como roubos, formação de quadrilha e cárcere privado. Os presos, após simularem uma briga no interior da Penitenciária, eram levados para atendimento no Hospital Montenegro, quando a viatura foi atacada a tiros.
Em 2013, os três réus que vão a júri nesta quarta-feira haviam sido condenados, com penas entre 17 e 14 anos de prisão, mas o julgamento foi anulado após manobra ilegal da defesa, segundo os promotores. Marcado para novembro do ano passado, o novo júri acabou sendo adiado porque os réus, que estão presos na Penitenciária Estadual de Montenegro, no Pesqueiro, que passou a se chamar Jair Fiorin, se recusaram a comparecer ao julgamento. Também em 2013, mas em outros julgamentos, o líder do grupo criminoso, Enivaldo Farias (Cafuringa), que foi resgatado, e um comparsa dele, Milton Alexandre Finotti (Canhoto), que comandou o grupo do lado de fora da penitenciária, foram condenados. Ao todo são onze acusados de envolvimento na emboscada.
0 Comentários