Grande parte dos chefes de Executivo da região, assim como de outras cidades do Estado, participam da Marcha de prefeitos organizada pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM). Mais de 700 gestores municipais estão na Mobilização Nacional Permanente e a Marcha a Brasília pela Reconstrução de Municípios do Rio Grande do Sul.

Os municipalistas estão mobilizados em busca de medidas emergenciais e estruturantes que possibilitem o restabelecimento das localidades afetadas pelas enchentes no Estado gaúcho nos últimos dois meses. A expectativa da CNM é sensibilizar os parlamentares e o governo federal para que o avanço das demandas municipalistas ocorra antes do início do recesso do Congresso Nacional.

A maior preocupação é com a queda na arrecadação das prefeituras. De acordo com números da CNM, a queda do tributo no Estado deve ficar na ordem de 22%, E como esse imposto é dividido entre os municípios, todos terão grande queda de arrecadação. Os prefeitos gaúchos buscam, junto com a Famurs, alternativas junto ao Governo Federal. A luta é pela reversão do quadro, visando reduzir as perdas, já que a população acaba sendo a maior prejudicada em um momento de grandes dificuldades. Depois de enfrentar os prejuízos com a pandemia, agora grande parte das cidades sofre com o impacto das inundações.