Pesquisa mostra prejuízo de mais de R$ 52 milhões para empresas com as enchentes na região
Na tarde de ontem, quarta-feira, dia 24, reuniram-se na Prefeitura de São Sebastião do Caí representantes da Associação Comercial, Industrial e de Serviços (ACIS Caí), Sebrae, Federasul e outras entidades de classe. O objetivo foi de conhecer os resultados da pesquisa realizada recentemente entre os empreendedores da região, fortemente atingida pelas cheias do Rio Caí, principalmente com relação a grande enchente de novembro passado.
A pesquisa foi realizada através de formulário digital, que foi amplamente divulgado pelas redes sociais das entidades e pelos veículos de comunicação da região, tendo ficado disponível de 8 a 15 de janeiro. Até o momento um total 230 empresas e autônomos responderam ao questionário.
Segundo apurado na pesquisa, somente entre as empresas que responderam ao questionário chegou-se à soma de um total R$ 52.776.810,00 , correspondendo a uma média de R$ 270.650,00 por empresa. Somente no município de São Sebastião do Caí o prejuízo foi de R$ R$ 43.286.180,00.
A reunião contou com a presença do prefeito Júlio Campani, do presidente da ACIS Caí, Thomas Oderich, mais representante da Federasul, do Gerente Regional do SEBRAE, Marco Copetti, da Coordenadora de Atendimento Regional do SEBRAE, Bia Zortéa, pelo representante da AMVARC/CODEVARC, Alzir Bach, e representantes de ACI de Montenegro/Pareci Novo, de Bom Princípio, da CDL do Caí e do Sicredi.
Segundo a Coordenadora de Atendimento Regional do SEBRAE, Bia Zortéa, responsável pela tabulação e apresentação dos resultados da pesquisa, esse número foi considerado positivo, levando em consideração o acontecido da nossa região.
Para complementar o relatório, o SEBRAE ainda irá acrescentar uma pesquisa realizada pela Emater com os produtores rurais da região, onde são apurados os prejuízos ocorridos nas propriedades rurais.
Segundo Thomas Oderich, Presidente da ACIS Caí e Diretor Regional da Federasul, o próximo passo agora é marcar a data para apresentação de todo esse levantamento ao Governo do Estado e às instituições bancárias, buscando uma série de demandas, como empréstimos a juros mais baixos, diminuição e postergação de impostos, entre outras medidas, que possam mitigar os prejuízos e viabilizar a continuidade das empresas e comunidades atingidas na região, assim como sobre a necessidade de investimentos para a prevenção de novas catástrofes.
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