Perícia confirma que corpo carbonizado era do morador do Rio Branco
O Instituto Geral de Perícias (IGP), de Porto Alegre, confirmou na tarde de ontem, terça-feira, que o corpo de Avelino Assenheimer foi identificado oficialmente pela Divisão de Genética Forense e está liberado para os familiares providenciarem o sepultamento. A pedido de familiares, a reportagem fez contato com o IGP, o qual respondeu que o laudo, com a identificação, foi emitido na segunda-feira, dia 25. Conforme o IGP, o procedimento de identificação por DNA depende do estado do corpo e do número de tentativas para se obter o perfil genético desejado.
A família aguardava há um mês e meio pela identificação oficial. Por isso, ao receber o e-mail com a confirmação, de imediato a reportagem fez contato com o filho da vítima e com a Polícia. Marcelo Assenheimer agradeceu o contato e disse que finalmente seu pai vai receber uma despedida digna. Ontem mesmo fez contato com funerária para providenciar os atos fúnebres, que devem ocorrer hoje em São Sebastião do Caí.
O corpo carbonizado foi encontrado no interior do automóvel Fiat Palio de Avelino Assenheimer, de 57 anos. Morador da Várzea do Rio Branco, no Caí, ele estava desaparecido desde 12 de março, quando o veículo em chamas foi encontrado na Estrada do Pinheirinho, na divisa entre Caí e Capela de Santana, entre o bairro São Martim e Bela Vista. Conforme os Bombeiros Voluntários Caienses, que foram chamados naquela tarde de sábado, em torno de 16 horas, o corpo encontrado carbonizado dentro do carro estava irreconhecível e sequer era possível identificar se era homem ou mulher.
Foi feita a coleta de sangue do filho para buscar a identificação através de comparação em exame de DNA. A Polícia também segue investigando o quê teria acontecido. Pelo que foi apurado junto a testemunhas e imagens coletadas, a vítima estaria sozinha no veículo e ninguém mais foi visto nas proximidades. Entre as hipóteses estão de suicídio ou homicídio. Avelino não tinha antecedentes criminais e segundo os familiares não tinha inimigos. Conforme Marcelo, a família espera que o caso seja elucidado.
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