Paciente aguarda por remoção para cirurgia há mais de um mês

Lisiandra precisa de cirurgia de traumatologia de alta complexidade - Crédito: Reprodução

Moradora do bairro Vila Rica, em São Sebastião do Caí, Lisiandra Nunes, de 46 anos, aguarda há 31 dias para ser removida e submetida a cirurgia. Conforme familiares, ela já sofria de câncer na região inguinal (virilha) há cerca de dez anos. Acabou sofrendo uma fratura de fêmur devido a uma queda. Além disso, também foi picada por uma aranha na mesma perna, agravando o seu estado de saúde.

Do Hospital Sagrada Família, em São Sebastião do Caí, foi transferida para o Hospital Montenegro. Mas precisa ser removida para um hospital referência em alta complexidade na traumatologia. A irmã, Viviane, diz que foram tentadas vagas em diversos hospitais, como de Canoas e São Leopoldo, mas sem sucesso. Enquanto isso, Lisiandra, também conhecida como “Fofa”, segue aguardando, ficando muito tempo deitada, o que agrava ainda mais o seu quadro de saúde e sofrimento.

Através da Defensoria Pública, a família ingressou com ação no Ministério Público e obteve uma determinação judicial para conseguir leito. O prazo venceu nesta quinta-feira, dia 24. Mesmo assim ainda não foi obtida a remoção e cirurgia. A expectativa dos familiares é de uma transferência para Canoas. A secretária da saúde de São Sebastião do Caí, Neiva Santos, lamenta que mesmo tendo uma demanda judicial a ser cumprida, ainda não havia se obtido a vaga de leito. “A situação da paciente é bem complicada. Está no Gerint (Gerenciamento de internações hospitalares) a bastante tempo e ainda não surgiu vaga de leito devido a alta complexidade do caso”, afirmou.

Lisiandra precisa de cirurgia de traumatologia de alta complexidade – Crédito: Reprodução

 

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