Novas versões: não caia no Golpe do Amor

Golpista chegou a enviar para a vítima foto de suposto anel de noivado retido na alfândega - Crédito: Receita Federal

Os vigaristas estão inovando com novas versões do chamado “Golpe do Amor”. A Receita Federal emitiu um comunicado nacional após registrar aumento expressivo de casos do chamado “Golpe do Amor” em unidades de atendimento de todo o país, inclusive no Aeroporto Internacional de Porto Alegre. A prática envolve quadrilhas que criam relacionamentos virtuais falsos e convencem as vítimas a pagar taxas inexistentes para liberar supostos presentes retidos na alfândega.

Através de perfis falsos em redes sociais, os golpistas se apresentam como estrangeiros e têm um interesse amoroso repentino. Após conquistar a confiança da vítima, informam sobre o enviou uma caixa com “presentes”, joias ou até dinheiro — e que a encomenda teria sido retida pela Receita Federal. A partir daí, inicia-se uma sequência de cobranças fraudulentas: depósitos e transferências entre R$ 2.500 e R$ 4.000 para taxas inexistentes, além de pedidos de novas quantias para supostos intermediários. Após o envio do dinheiro, o golpista bloqueia a vítima e desaparece. Quando a vítima procura uma unidade da Receita em busca da encomenda, descobre que ela nunca existiu.

Os golpistas chegam até a trocar fotos falsas, simular noivado e informar sobre o envio de supostas alianças. E tem outras versões do golpe, entre elas de malas com dinheiro acumulado no exterior. A maioria das vítimas são pessoas mais velhas, isoladas e pouco acostumadas a identificar perfis falsos, convictas de estarem vivendo uma história de amor verdadeiro. Os homens também não escapam. Uma das modalidades envolve falsas médicas estrangeiras em missões humanitárias, que dizem precisar enviar suas malas ao Brasil. Também casos em que os golpistas inventam doenças graves e pedem dinheiro para custear o tratamento.

A Receita Federal alerta para as pessoas desconfiarem de perfis desconhecidos; não assumir compromissos sem encontro presencial; não pagar guias recebidas por WhatsApp e-mail ou redes sociais; e em caso de dúvida procurar os canais oficiais.

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