A Polícia Civil investiga o caso de três ossadas humanas encontradas escondidas em um armário da administração do Cemitério Municipal de Esteio, na Região Metropolitana. E também a suspeita de desvios de pagamentos de taxas cobradas de familiares de pessoas sepultadas e irregularidades em reformas de túmulos.

Foi acionado o Instituto Geral de Perícias (IGP) para análise das ossadas. As taxas cobradas variavam entre mil e 7 mil reais, sendo depositadas em contas particulares de pessoas envolvidas no suposto esquema. Além da dor da morte, familiares tinham de pagar taxas sob ameaça de não poder enterrar. E depois receberam a cobrança da taxa oficial da Prefeitura, quando então foi descoberta a fraude. Além disso, a Polícia investiga se os envolvidos no esquema ofereciam obras em sepulturas, utilizando materiais da Prefeitura, e embolsavam o dinheiro.