Novos casos de gripe aviária, que estavam sendo investigados, foram descartados, entre eles em Triunfo, e também em outros Estados, como em Nova Brasilândia (MT) e Gracho Cardoso (SE). A informação foi do ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, nesta segunda-feira.

Outros três casos seguem em investigação. As amostras foram enviadas para o laboratório em Campinas (SP), o mesmo que na última quinta-feira confirmou o foco de gripe aviária em uma granja de galinhas matrizes de ovos férteis no interior de Montenegro, onde morreram 17 mil aves. Entre os casos sob suspeita estão em Santa Catarina, Tocantins e em Estância Velha, que seriam em produções familiares.

Também é investigado se existe relação entre o foco de Montenegro e o que matou cisnes no zoológico de Sapucaia do Sul. As barreiras sanitárias, em rodovias e estradas, prosseguem num raio de dez quilômetros, assim como visitas em propriedades e empresas. Nesta terça-feira termina o trabalho de desinfecção da granja em que foi registrado o foco.

Conforme o ministro, se em 28 dias não forem registrados novos casos, o Brasil pode voltar a se declarar livre da doença e gradativamente retomar as exportações. Reforçou, também, que não existe qualquer tipo de risco ao consumo humano de carne de frango e ovos. Ainda não é possível projetar as consequências econômicas do foco de gripe aviária em Montenegro e as suspensões de importações por vários países.

A avicultura é uma das principais atividades da agricultura no Vale do Caí, tanto na produção de frangos como de aves. E na região também estão grandes indústrias avícolas. Por isso é importante que o quanto antes as exportações sejam retomadas. Também não é possível prever se terá uma redução no preço do mercado nacional, com o provável aumento de oferta.