Nova reunião sobre acidentes causados por cavalos soltos nas ruas

Cavalos soltos nas ruas, como na Via II da Timbaúva (foto), oferecem grande risco de acidentes - Reprodução/FN

Na noite de ontem, segunda-feira, dia 26, aconteceu mais um acidente causado por cavalo solto em via pública. Um cavalo morreu na RS 124 ao ser atingido por um carro. O veículo ficou destruído e nenhuma pessoa ficou ferida porque o motorista estava sozinho e a batida foi do lado do passageiro.

Outros acidentes, causados por cavalos soltos em rodovias e ruas, já aconteceram em Montenegro e na região. O assunto já foi amplamente discutido nas redes sociais, tanto pela população, que cobra uma solução para o problema, quanto por protetores de animais.

Ontem um cavalo ficou partido ao meio e carro destruído em acidente na RS 124
– Reprodução/FN

Na reunião com representantes da Prefeitura de Montenegro, que aconteceu na manhã de hoje, terça-feira, dia 27, o assunto também foi pautado. O presidente da Câmara, vereador Talis Ferreira (PP), cobrou do Executivo a implantação do projeto de lei, de indicação do parlamentar, que trata a situação dos cavalos. De acordo com o projeto de lei, que tramita na prefeitura, cavalos soltos nas vias públicas podem ser resgatados, cuidados e mantidos com os protetores de animais. Isto porque o documento regra a questão do resgate. Agora, quando um animal é resgatado, ele é devolvido ao dono depois de ser cuidado e tratado. Mas a conta fica para o protetor quitar. Muitas vezes o dono só aparece depois que o cavalo foi medicado e está bem. E nos casos de danos em veículos e até pessoas feridas em acidentes, dificilmente aparecem os proprietários dos animais, por temer de ter de arcar com prejuízos.

Na RSC 287 um cavalo também morreu em acidente ocorrido em junho
– Reprodução/FN
Em julho uma égua foi atropelada e morreu no bairro Zootecnia
– Crédito: Patinhas da Esperança

Com o projeto em vigor, depois do resgate feito pelo protetor, o dono tem até cinco dias para comprovar, através do cartão de vacinas do animal, que ele é o proprietário e, ainda, quitar a dívida feita com o tratamento ou alimentação. Caso contrário, o cavalo ficará em posse com o protetor.

A falta de uma normativa sobre o recolhimento do animal é uma das principais queixas dos protetores. Hoje os protetores recolhem o cavalo em situação de rua e de maus tratos, cuidam, alimentam e têm gastos com medicações. Assim que o animal está em condições de poder ficar de pé novamente o dono aparece para resgatar. Com o projeto de lei, essa situação vai mudar dando maior respaldo aos protetores de animais que hoje se arriscam e muitas vezes são ameaçados por fazer a retirada dos cavalos das ruas.

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