A passagem pela ponte pênsil entre os bairros Vila Rica e Picada Cará, em Feliz, está liberada para pedestres desde a última segunda-feira.

A ponte pênsil foi construída logo abaixo do local em que havia a ponte de concreto sobre o rio Caí e que foi destruída pela correnteza da enchente no último mês de maio. Na pinguela, a travessia pode ser feita uma pessoa de cada vez, além de ciclistas. Está prevista a construção de uma segunda ponte pênsil para a ligação entre Bananal, na Feliz, com Vale Real, aproximadamente trezentos metros acima da ponte baixa sobre o rio Caí, numa parceria entre as duas Prefeituras.

Nova ponte de Picada Cará

Ainda não tem previsão para a construção da nova ponte de Picada Cará na VRS-843. Em 3 de junho o Governo do Estado anunciou o Plano de Reconstrução de Pontes, com prazo de 90 dias para a apresentação de projetos por parte de empreiteiras. A empresa vencedora da licitação foi a Trilha Engenharia, mas o contrato ainda não foi assinado. O prazo de entrega da obra era de 14 meses, com investimento de R$ 12 milhões, mas o atraso no início deverá refletir na sua conclusão.

Ponte da BR-116

Outra preocupação é com a travessia sobre o rio Caí na BR-116, entre Caxias do Sul e Nova Petrópolis, onde a ponte desabou também em maio e depois foi implodida no mês passado. Enquanto uma nova ponte não fica pronta, tinha sido anunciada uma travessia provisória. Entretanto, isso acabou sendo cancelado devido a necessidade de mudança nos métodos de construção das cabeceiras. As cabeceiras da travessia provisória começaram a ser construídas ainda no final de maio, mas uma nova cheia do rio danificou as cabeceiras que estavam quase prontas para receber uma ponte metálica fornecida pelo Exército.

A ponte definitiva, conforme o Dnit está em execução e deve ser concluída em dezembro. Por enquanto a alternativa é a ponte baixa de madeira do Bananal.