Forças de segurança prestam homenagem a agente morto em resgate
Na tarde desta segunda-feira, dia 7, agentes e policiais das forças de segurança de Montenegro e da região prestaram homenagem a Clóvis Antonio Roman, de 54 anos, que foi morto num resgate de preso ocorrido na madrugada de hoje em Caxias do Sul.
A homenagem ao agente da Superintendência dos Serviços Penitenciários ocorreu em frente ao Instituto Penal (semi-aberto) de Montenegro, no bairro Timbaúva. Com orações, sirenes acionadas e aplausos, participaram representantes da Susepe, Brigada Militar, Polícia Civil, Bombeiros e Guarda Municipal.
A Polícia está atrás do preso que fugiu e dos acusados do resgate que resultou na morte do agente, além de deixar outro gravemente ferido. O agente foi morto a tiros por volta de 3 horas dentro de uma UPA quando fazia escolta ao preso Guilherme Fernando Huff, de 29 anos. Quatro criminosos armados e usando uniformes da Polícia teriam participado da ação. O outro agente penitenciário, de 42 anos, está internado, e duas funcionárias da UPA também tiveram ferimentos leves. O fugitivo estava na Penitenciária de Caxias e teria sido conduzido para a UPA devido a uma crise renal. Durante o tiroteio, Huff teria pego a arma do agente baleado e atirou em Roman, que morreu no local. Mesmo baleado no ombro e algemado, o preso fez uma mulher de refém, quando ela acompanhava o pai no atendimento na UPA. Ele obrigou a mulher a dirigir o próprio carro e em Farroupilha passou para outro automóvel que o aguardava, não sendo mais encontrado. A jovem foi liberada sem ferimentos.
A Polícia localizou o automóvel Passat usado na fuga dos criminosos. O carro estava escondido na garagem de uma casa em Caxias. Dois fuzis e uma carabina, colete a prova de balas, munição e radiocomunicadores também foram encontrados, mas os acusados não foram localizados.
O agente Clóvis Antonio Roman será sepultado no município de Descanso, em Santa Catarina. Formado em Direito, trabalhava há três anos no Rio Grande do Sul.
O caso lembrou o ocorrido em 16 de janeiro de 2005, em Montenegro, quando presos também foram resgatados num tiroteio que resultou na morte do agente Jair Fiorim, o qual foi homenageado como nome da Penitenciária Estadual onde trabalhava.
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