Condenado por matar gogoboy tem aumento de pena para 16 anos de prisão
Um acusado de homicídio, de 52 anos, morador de São Pedro da Serra, teve a pena aumentada após recurso do Ministério Público (MP). Ele foi réu em júri popular ocorrido no Fórum de Montenegro em 12 de julho do ano passado, quando foi condenado a 12 anos de prisão. O MP recorreu e a pena agora foi ampliada para 16 anos de reclusão em regime fechado. O crime ocorreu em 4 de dezembro de 2016, em Montenegro, quando foi morto um gogoboy de 23 anos. A defesa também recorreu e o réu tem o direito de responder em liberdade até o julgamento dos recursos. Como havia cumprido sete anos, sendo parte em regime fechado e o restante em prisão domiciliar, ele poderia cumprir o restante da pena no semiaberto.
Conforme a denúncia do MP, no trecho entre o posto da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e a localidade de Pesqueiro, em Montenegro, o acusado, por meio cruel, com emprego de asfixia e colocação de lacres no pescoço, matou a vítima. O rapaz que morreu trabalhava como gogoboy (dançarino) em uma boate da Capital e na época tinha uma filha de 1 ano de idade. Segundo a investigação policial, o réu dopou a vítima com sonífero, e depois o estrangulou. No dia seguinte, de acordo com o apurado pela polícia, o denunciado deixou o cadáver em um matagal da localidade de Rua Nova, no interior de Montenegro. Segundo o MP, o assassinato teria sido motivado por ciúmes, já que o réu mantinha um relacionamento com a vítima e não aceitava que ele tivesse outros casos amorosos. O crime teria ocorrido após saírem de uma boate da capital e se dirigirem para Montenegro no carro do réu. Além da morte, o acusado ainda mutilou o corpo, cortando o órgão genital da vítima com uma navalha, que foi apreendida pela polícia na casa dele. A defesa ressaltou que o acusado não tinha antecedentes criminais e que agiu movido pela paixão.
Lesão corporal
Na quarta-feira da semana passada, 30 de outubro, ocorreu outro júri popular no Fórum de Montenegro. O julgamento era referente a um caso de tentativa de homicídio ocorrido em 15 de janeiro de 2012, por volta de 21h30, na Vila Ponte Seca, em São Pedro da Serra.
Conforme a denúncia do Ministério Público, os denunciados, utilizando-se de recursos que dificultou ou tornou impossível a defesa do ofendido, invadiram a casa em grupo, surpreendendo os moradores e tentaram matar a vítima, a qual foi atingida por faca. O caso acabou sendo desclassificado para lesão corporal e o réu foi condenado a 2 anos de reclusão. Ainda cabe recurso.
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