Atendendo reclamação da Procuradoria de Recursos do Ministério Público Estado (MPRS) foi publicada decisão do ministro Cristiano Zanin que revoga prisão domiciliar de Edelvania Wirganovicz. A decisão monocrática do ministro torna sem validade a decisão do juízo da 2ª Vara de Execuções Criminais da comarca de Porto Alegre e determina que a apenada, condenada a 22 anos e 10 meses de reclusão por delitos de homicídio qualificado e ocultação de cadáver retorne ao regime semiaberto.

O MPRS ajuizou a reclamação por entender que o benefício foi concedido indevidamente por estar ainda pendente o cumprimento de 50% da pena. Edelvania foi condenada pela morte do menino Bernardo Boldrini e deve voltar ao regime semiaberto. Ela era amiga de Gaciele Ugulini, madrasta de Bernardo, que também foi condenada. Recentemente o pai do menino. Leandro Boldrini, também condenado, teve a licença profissional cassada pelo Conselho Federal de Medicina. Bernardo, foi morto em 2014 em Três Passos, aos 11 anos de idade.