Citricultores devem seguir em alerta contra o Greening
Em reunião realizada no início desta semana na Prefeitura de Harmonia, o secretário de Agricultura, Antonio Kunzler, o técnico agrícola Rene Moscon e o chefe do escritório local e engenheiro agrônomo da Emater, André Volpato receberam a visita de Rui Ragagnin, que é engenheiro agrônomo e fiscal agropecuário do Governo do Estado.
A pauta principal do encontro foi o Greening, também chamado de HLB, doença que atinge propriedades rurais de São Paulo, Minas Gerais, Santa Catarina, Paraná e Mato Grosso do Sul há alguns anos e é uma grande ameaça à produção cítrica gaúcha.
A doença é transmitida pelo inseto Psilídeo, uma pequena cigarrinha de 3mm. O Greening é disseminado através de mudas e plantas infectadas, o que inclui todas as variedades de citros e a Murta, uma planta ornamental. Tendo em vista isso, a Secretaria Municipal de Agricultura e a Emater, estão emitindo um comunicado com dicas para evitar a entrada da doença no Estado e na região.
Entre as orientações estão: não comprar mudas cítricas de fora do Estado; não comprar frutas cítricas de fora do Estado com galhos e folhas; não comprar mudas sem procedência, mesmo no Estado; não plantar mudas cítricas em vias públicas em áreas urbanas, além de não comprar mudas de murta de fora do Estado e sem procedência.
O secretário Antonio Kunzler reforça a preocupação da administração municipal quanto ao tema. “Estamos assustados com a realidade vivida em São Paulo, realidade que também se agrava agora mais com dois focos da doença em nosso Estado vizinho, Santa Catarina, sabendo que muitos de nossos produtores compram frutas lá”, ressalta Antonio.
Neste sentido, o dirigente destaca que é muito importante que todos evitem comprar frutas com galhos e folhas, bem como, a compra de mudas sem procedência”, enfatiza Antonio, que já antecipa que na programação da Semana da Citricultura deste ano, prevista para julho, haverá uma palestra com o engenheiro agrônomo Guilherme Rodriguez, de Fundecitrus São Paulo. “Teríamos prejuízos incalculáveis caso a doença chegasse aqui. Temos que fazer a nossa parte para evitar”, complementa o secretário.
0 Comentários