Após quase um mês, família ainda aguarda teste de DNA para enterrar morador do Rio Branco encontrado carbonizado
Ainda não foi identificado oficialmente o corpo carbonizado encontrado dentro de um automóvel em chamas na Estrada do Pinheirinho no último dia 12 de março. Pelos dados do veículo, um Fiat Palio, de cor azul, com placas de Novo Hamburgo, a Polícia Civil suspeita que quem estava no carro era o próprio proprietário. Morador da Várzea do Rio Branco, em São Sebastião do Caí, Avelino Assenheimer, de 57 anos, está desaparecido desde o dia do incêndio em seu carro. Tinha saído de casa, em torno de 15 horas, para buscar um filho. Desde então não foi mais visto e é considerado desaparecido.
Foi feita a coleta de sangue de familiares de Avelino para buscar a identificação através de comparação em exame de DNA, mas o resultado ainda não foi enviado por parte do Instituto Geral de Perícias (IGP). O Fiat Palio de Avelino foi encontrado queimado na divisa entre Caí e Capela de Santana, entre o bairro São Martim e Bela Vista. Conforme os Bombeiros Voluntários Caienses, que foram chamados naquela tarde de sábado, em torno de 16 horas, o corpo encontrado carbonizado no interior do carro estava irreconhecível e sequer era possível identificar se era homem ou mulher. Enquanto isso, os parentes sofrem ainda mais com a dor da demora na elucidação e para fazer a despedida, já que aguardam pela liberação dos restos mortais pelo Instituto Médico Legal (IML) para fazer o sepultamento.
A Polícia também segue investigando o quê teria acontecido. Pelo que foi apurado junto a testemunhas e imagens coletadas, a vítima estaria sozinha no veículo e ninguém mais foi visto nas proximidades. Entre as hipóteses estão de suicídio ou homicídio. Avelino não tinha antecedentes criminais e segundo os familiares não tinha inimigos. Segundo um filho, a família espera que o caso seja elucidado e que possa enterrar seu pai de forma digna.
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