Projeto sobre plano de carreira dos professores volta a causar polêmica

Em março a Câmara já ficou lotada (foto) e o projeto acabou sendo retirado pelo Executivo - Crédito: Guilherme Baptista/FN

A sessão da Câmara de Vereadores de Montenegro da noite desta quinta-feira, 26 de maio, promete novamente ser bastante concorrida e de casa cheia. Novamente estará em pauta a questão polêmica envolvendo o plano de carreira do magistério municipal e o reajuste dos professores. Dois meses atrás já houve discussão sobre o tema e o prefeito Gustavo Zanatta acabou retirando da pauta de votação o projeto enviado ao legislativo, devido a grande resistência por parte do magistério. Agora tem outra mobilização de professores contra a nova proposta. Nos últimos dias houve muita repercussão nas redes sociais, com inúmeras postagens, inclusive de vídeos e diversos comentários. E a expectativa fica sobre quanto a votação desta noite, quando a sessão inicia às 19 horas, com transmissão ao vivo também pelo facebook e youtube da Câmara.

A presidente do Sindicato dos Profissionais de Educação (Sinpedu), Lucied Proença, diz que o projeto concede aumento de 4,52% aos servidores do quadro geral, exceto para categorias gerais do quadro do magistério. Segundo ela, os 4,52% estão junto em outro projeto de lei que desvincula o nível 1 dos demais níveis do plano de carreira do magistério. “Os níveis 2 e 3 ganharão o reajuste, retroativo a janeiro, condicionados a desvinculação do seu plano de carreira. Isso não pode passar. O magistério não pode perder os seus direitos adquiridos”, diz, acreditando na sensibilização dos vereadores.

Já para o secretário geral da Prefeitura, Vlademir Ramos Gonzaga, o projeto deve ser aprovado. “Se não houver a separação do nível 1 do padrão de referência, que hoje são iguais, todo o magistério vai receber 33% de aumento, enquanto o quê manda a lei é que ninguém pode receber menos que o piso. O restante permanece igual e o plano de carreira do magistério não sofrerá mudança nenhuma. É uma questão de responsabilidade de gestão. Estamos propondo 18% de aumento, sendo 3% de aumento real. Nenhuma categoria recebeu isso. Os vereadores devem ser responsáveis com as contas do município”, afirma.

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